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27 de novembro de 2025

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Investimento estrangeiro no Brasil supera 2024

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Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil somaram US$ 74,3 bilhões até outubro de 2025, superando o volume registrado em todo o ano de 2024, que foi de US$ 74,1 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC).

Aumento Contínuo

Apenas em outubro, o investimento estrangeiro direto totalizou R$ 10,9 bilhões, representando um aumento de 64% em relação a outubro de 2024. O acumulado nos últimos 12 meses atingiu US$ 80,1 bilhões, um crescimento de 9,8% em comparação com o acumulado de setembro (US$ 72,9 bilhões).

Na série histórica do BC, iniciada em 1995, o patamar de US$ 80 bilhões anuais foi ultrapassado em apenas quatro ocasiões: 2010, 2011, 2012 e 2014.

Bolsa em Ascensão e Juros nos EUA

O crescimento do investimento estrangeiro coincide com os sucessivos recordes de fechamento na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Em 2025, o índice de ações da B3 atingiu 25 recordes, impulsionado pela redução de juros nos Estados Unidos e pela expectativa de queda também da taxa Selic no Brasil. Destaque para o desempenho positivo das ações de grandes bancos.

A mudança de postura do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, foi um fator decisivo para os recordes da bolsa brasileira. Em 29 de outubro, o Fed reduziu os juros pela segunda vez em 2025, para a faixa de 3,75% a 4% ao ano – o menor nível desde novembro de 2022. A decisão anterior, em 17 de setembro, encerrou um período de nove meses sem reduções.

“Com isso, os investidores estrangeiros voltaram a olhar para os mercados emergentes, especialmente para o Brasil, que ainda paga juros reais muito altos”, analisa Ariane Benedito, economista-chefe do PicPay.

A redução dos juros nos EUA diminui a rentabilidade dos títulos do governo americano (Treasuries), considerados investimentos seguros, incentivando os investidores a buscar aplicações mais rentáveis em mercados emergentes. O Brasil se destaca nesse cenário, beneficiando a bolsa e valorizando o real frente ao dólar.

A queda dos juros americanos também contrasta com a Selic, mantida em 15% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em sua última reunião, em 5 de novembro. Gustavo Jesus, sócio da Victrix Capital, explica que a expectativa de corte de juros no Brasil em 2026 contribui para a migração de investidores da renda fixa para a variável. “Os mercados já se antecipam a esse movimento”, afirma.