23 de dezembro de 2024

Infraestruttuura: Acir cobra mais agilidade para a BR-319

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O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) cobrou dos ministros dos Transportes, Herbert Drummond, da Justiça, Torquato Jardim, e do Meio Ambiente, Edson Gonçalves Duarte, o alinhamento dos órgãos do governo federal para agilizar o licenciamento ambiental e as obras de pavimentação da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus.
“Convocamos esta audiência pública com o objetivo de tentar resolver de uma vez por todas o impasse dentro do próprio governo federal, numa disputa entre DNIT e Ibama, no processo de licenciamento ambiental para reasfaltamento da rodovia, e queremos sair daqui com um acordo e o cronograma para execução das obras”, disse Acir.
O principal resultado da audiência foi anúncio feito pelo ministro dos Transportes de que em 90 dias serão concluídos os estudos de impacto ambiental, que se arrastam desde 2007, ou seja, por 11 anos. Os ministros também anunciaram a criação de uma força-tarefa para acompanhar a situação do recapeamento da BR 319.
O senador Acir Gurgacz destacou reportagem divulgada no último domingo, 02/09, pelo Fantástico, da Rede Globo, em que o repórter Maurício Ferraz percorreu de ônibus os 900 quilômetros da rodovia, há dois meses, ainda no período das chuvas.
No percurso que poderia ser feito em 12 horas, ele levou 42 horas, por conta dos atoleiros.
“Nós conseguimos reabrir essa rodovia em 2013, logo após uma diligência que realizamos na rodovia. Muitas pontes foram reconstruídas.
O DNIT fez a recomposição de praticamente todo o leito da pista de terra no trecho do meião, com instalação de bueiros de concreto em muitos pontos, e agora, o nosso grande desafio é fazer a pavimentação desse trecho de 405 quilômetros do meião da floresta”, frisou Acir.
Um levantamento apresentado na Comissão de Infraestrurura apontou que burocracia e alterações injustificadas nos termos de referência foram alguns impedimentos para a finalização dos estudos. Ao dizer que falta empenho do governo, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que fatores climáticos não podem ser usados como justificativa para a interrupção das obras.