Um homem de 49 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (17) após espancar e ameaçar matar a esposa, de 52 anos, no bairro Ronaldo Aragão, zona Leste da capital rondoniense. A Polícia Militar prendeu o agressor em flagrante, seguindo denúncia de vizinhos que ouviram os gritos da vítima.
Segundo relatos, o suspeito passou o domingo (16) bebendo com amigos. Ao voltar para casa, já alterado, iniciou as agressões com socos, chutes e puxões de cabelo. A mulher foi arrastada pelo quintal durante o ataque.
Agressão ocorreu após consumo excessivo de álcool
De acordo com o Portal SGC, o homem estava visivelmente intoxicado quando começou a violência. Álcool é apontado como gatilho recorrente para as ameaças, segundo a própria vítima.
Cronologia do crime:
- O agressor retornou para casa por volta da 1h da madrugada.
- Iniciou discussão e partiu para a agressão física.
- Vizinhos ouviram a mulher gritar “ele vai me matar” e ligaram para a PM.
“Ele já tinha histórico de violência quando bebia, mas dessa vez foi pior”, contou uma testemunha anônima.
Vizinhos foram decisivos para o resgate da vítima
A rápida ação dos moradores permitiu que a PM chegasse ao local em minutos. Os policiais encontraram a mulher com hematomas no rosto e nas costas. O agressor tentou resistir à prisão, mas foi contido.
Principais medidas tomadas:
- A vítima recusou atendimento médico, mas registrou ocorrência.
- O homem foi levado ao Departamento de Flagrantes e responderá por lesão corporal e ameaça.
- Caso será encaminhado à Delegacia da Mulher (DDM) para investigar violência doméstica continuada.
Vítima relata medo de novas retaliações
Em depoimento, a esposa afirmou que as ameaças de morte eram constantes durante crises de embriaguez do marido. Ela decidiu não renovar o pedido de medida protetiva anterior, mas agora pretende seguir com ações legais.
O que diz a lei:
- Ameaças podem render até 4 anos de prisão (art. 147 do Código Penal).
- Lesão corporal em contexto doméstico aumenta pena em 1/3 (Lei Maria da Penha).
Enquanto isso, organizações locais reforçam campanhas como “Denuncie, Não Se Cale”, com canais de apoio anônimos.
Com informações do SGC