Droga estava escondida em compartimento secreto de caminhonete; motorista receberia R$ 5 mil pelo transporte
Um homem de 37 anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 52 kg de maconha durante uma operação na BR-364, em Porto Velho (RO), na última quarta-feira (5). A droga estava camuflada em um compartimento secreto de uma caminhonete Montana vermelha, próximo ao presídio federal da cidade.
Segundo os agentes, o motorista agiu de forma suspeita durante a abordagem, o que motivou uma vistoria detalhada. A maconha, dividida em 50 tabletes, foi encontrada na carroceria do veículo. O suspeito confessou que transportava a droga de Guajará-Mirim (RO) para a capital e receberia R$ 5 mil pelo serviço.
Como a PRF descobriu a droga?
Durante a fiscalização de rotina, os policiais notaram o nervosismo do motorista e decidiram inspecionar o veículo. Com o apoio de equipamentos especializados, identificaram um compartimento oculto na estrutura da Montana.
- Local do flagra: BR-364, próximo ao presídio federal.
- Peso apreendido: 52 kg de maconha (equivalente a 50 tabletes).
- Valor estimado: Não divulgado, mas o suspeito receberia R$ 5 mil pelo transporte.
Origem e destino da maconha
De acordo com o preso, a droga saiu de Guajará-Mirim, cidade na fronteira com a Bolívia, e seguiria para Porto Velho. No entanto, ele não revelou quem seria o destinatário.
A PRF suspeita que a carga integrava uma rota de tráfico interestadual, comum na região Norte devido à proximidade com áreas de fronteira. A BR-364 é um dos principais alvos de fiscalização por ser via de escoamento de drogas.
O que acontece com o suspeito?
O homem foi levado ao Departamento de Flagrantes e responderá por tráfico de drogas. A pena para o crime pode chegar a 15 anos de prisão. Além disso, a caminhonete foi apreendida e ficará à disposição da Justiça.
A PRF reforçou que operações como essa são frequentes na região. “A BR-364 é estratégica para o combate ao narcotráfico. Seguimos atentos a veículos e comportamentos suspeitos”, disse um agente envolvido na ação.
Com informações do SGC