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31 de outubro de 2025

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Haddad defende endurecimento contra crime organizado

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta sexta-feira (31) a necessidade de “asfixiar” financeiramente o crime organizado no Brasil. Em entrevista a jornalistas em São Paulo, Haddad direcionou um pedido ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para que mobilize a bancada do seu partido na Câmara dos Deputados em apoio à aprovação do projeto que endurece as regras para devedores contumazes – aqueles que deixam de pagar impostos de forma intencional e repetida.

Entenda o projeto

De acordo com o ministro, o projeto é uma ferramenta crucial para combater o financiamento de facções criminosas, que frequentemente se escondem atrás de sonegadores e estratégias jurídicas fraudulentas para lavar dinheiro obtido por meio de atividades ilícitas. Haddad ressaltou que há ações federais em andamento para bloquear os lucros das organizações criminosas, incluindo aqueles provenientes do setor de combustíveis.

“Essa é uma das principais fontes de financiamento do crime organizado no Rio. Além da questão territorial, de cumprir mandados de prisão, se não asfixiarmos o financiamento, não vai dar certo. Nós temos que entrar por cima, combatendo e asfixiando”, afirmou Haddad.

O ministro explicou que o crime organizado, embora tenha origem em atividades ilegais, busca se infiltrar em negócios lícitos, como postos de gasolina, motéis e franquias, para ocultar a origem ilícita dos recursos. Ele criticou a posição do PL em relação ao projeto, que votou em grande parte contra a aprovação do regime de urgência na Câmara na quinta-feira (30).

“Eu quero dizer ao governador Cláudio Castro com toda clareza: uma boa parte do crime organizado do Rio de Janeiro, especificamente do estado, está se escondendo por trás dessas estratégias jurídicas que esta lei visa coibir”, declarou Haddad. A aprovação do regime de urgência abre caminho para que o projeto seja votado em plenário, com previsão de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o leve à apreciação em breve.

O projeto já foi aprovado pelo Senado.