18 de outubro de 2024

Governo quer evitar tentativa milionária de resgate de Marcola

O Ministério Público de São Paulo pediu à justiça que transferissem os criminosos, do presídio de Presidente Venceslau, no interior do estado, depois que investigações apontavam para a existência de planos para tentar libertar Marcos Hebas Camacho, o Marcola, considerado o principal líder do PCC.

“Os alvos da ação já teriam gasto dezenas de milhões de dólares nesse plano, investindo fortemente em logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal”, destaca o documento.

A apuração aponta que o PCC gastou cerca de R$ 100 milhões na contratação de “mercenários” (pessoas pagas pela facção para cometer crimes, mas que não são integrantes permanentes dela), além de armas de grosso calibre, granadas e duas aeronaves.

Um bilhete, interceptado em julho do ano passado, apontava planejamento de uso de blindado pelo PCC, durante o resgate de Marcola.

A investigação apontou ainda, que a facção utilizaria dois helicópteros, além de granadas, metralhadoras de calibre .50 e fuzis.

Mas antes, os criminosos impediriam a saída de policiais dos quartéis da região do presídio e do helicóptero da PM, por meio de disparos de fuzis.

Das 22 transferências realizadas ontem, não se sabe quais e quantos vieram para o presídio federal de Porto Velho. Local que já abrigou outro criminoso famoso em todo o país, Fernandinho Beira-Mar.