As altas temperaturas, umidade e o volume expressivo de chuvas que Rondônia enfrenta neste período do ano criam um ambiente favorável à proliferação de mosquitos transmissores de doenças como malária, dengue, febre oropouche, chikungunya, mayaro e zica. Diante desse cenário, o governo de Rondônia amplia medidas preventivas e ações integradas para preservar a população.
Para o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, a intensificação de campanhas educativas, distribuição de insumos para os municípios e monitoramento contínuo, buscam assegurar a saúde de todos. “A colaboração da população na mobilização é fundamental para evitar a disseminação das doenças, com o combate ao mosquito transmissor, eliminando criadouros”, salientou.
De acordo com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), com medidas simples é possível prevenir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Confira algumas dicas essenciais:
- Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
- Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
- Não deixar água acumulada sobre a laje;
- Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
- Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
- Acondicionar pneus em locais cobertos;
- Fazer sempre manutenção de piscinas;
- Tampar ralos;
- Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
- Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
- Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
- Remover galhos e folhas de calhas;
- Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
- Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas; e
- Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água.
A Agevisa/RO alerta para os principais sintomas das doenças transmitidas por vetores:
- Malária: febre alta, calafrios, sudorese intensa, dores de cabeça e musculares;
- Dengue: febre, dores no corpo, náuseas, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos;
- Febre Oropouche: febre, dor muscular, dor de cabeça, tontura e manchas na pele;
- Chikungunya: febre, dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos;
- Mayaro: febre, dor de cabeça, artralgia, mialgia, edemas articulares, calafrios, dor retro-orbital, mal-estar, erupção cutânea (exantema), vômitos e diarreia;
- Zika: febre, dor de cabeça, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos;
O diretor da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, enfatizou a importância da conscientização e diagnóstico precoce para evitar complicações graves. “O combate às doenças transmitidas por vetores é uma responsabilidade de todos. A procura imediata por atendimento médico é imprescindível diante de qualquer sintoma.”
ATENDIMENTO
Em Porto Velho, os exames para diagnóstico de malária e dengue são disponibilizados pelo município, nas seguintes unidades:
- Policlínica Ana Adelaide (Rua Padre Chiquinho, nº 1.060, Bairro Pedrinhas)
- Policlínica José Adelino (Rua Orion, nº 11.646, Bairro Ulisses Guimarães)
- Upa Leste (Avenida Mamoré, nº 3.585, Bairro Lagoinha)
- Upa Sul (Rua Urtiga, nº 1, Bairro Nova Floresta)
Após a coleta, os exames são encaminhados para o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Rondônia (Lacen/RO).
No ambulatório do Centro de Pesquisa de Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), também é possível realizar o exame para diagnóstico de malária sem necessidade de encaminhamento prévio. O exame fica pronto em até 60 minutos e em caso positivo, o paciente já recebe o tratamento adequado. O Cepem funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h30, localizado ao lado do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), na Avenida Guaporé, nº 415, Bairro Lagoa, na Capital.
PESQUISA
O Laboratório de Virologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RO) realiza temporariamente no Cepem, exames de dengue, oropouche, chikungunya, mayaro e zica, para fins de pesquisa de caracterização molecular das arboviroses no estado. A coleta é realizada desde que o paciente aceite participar da pesquisa, por meio da assinatura do termo e que esteja enquadrado dentro dos critérios como ter:
- Entre 18 a 65 anos;
- Apresentar quadro de febre;
- Dor de cabeça;
- Dores articulares e musculares;
- Dor atrás dos olhos;
- Manchas vermelhas na pele; e
- Náuseas e vômitos.
As coletas são realizadas de segunda a quinta-feira, entre 8h30 e 11h no período da manhã, e a tarde de 14h às 16h. É necessário apresentar documento de identificação como RG, CNH ou CPF e o cartão do SUS. A entrega dos resultados é feita em até 72 horas.
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