O governo brasileiro negou envolvimento em um ataque a uma unidade militar no sul da Venezuela, próxima à fronteira com o Brasil. Segundo autoridades locais, na ação ocorrida ontem (22), um militar morreu e seis pessoas foram detidas. No ataque armas teriam sido roubadas.
Pelo Twitter, o ministro das Comunicações da Venezuela, Jorge Rodríguez, acusou o governo brasileiro de colaborar com o treinamento dos autores do ataque.
“Esses criminosos foram treinados em acampamentos paramilitares plenamente identificados na Colômbia e receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro”, disse Rodríguez na rede social.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil rebateu as acusações do ministro venezuelano. “O Brasil nega qualquer envolvimento no episódio”, disse em nota.
Articulado
Já o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse que o ataque foi articulado por “setores extremistas da oposição”.
“A FANB rechaça essas ações desestabilizadoras que procuram manter o povo da Venezuela em estado de ansiedade e permanece alerta a qualquer ameaça que atente nosso amado país. Vamos continuar a preservar a paz da nação”, completou Padrino.
Já o ministro do Exterior da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou que o ataque foi organizado no Peru, onde os supostos rebeldes teriam uma base operacional. Ele acusou as autoridades peruanas de serem cúmplices por permitirem a organização do ataque.
Conflitos
A região do ataque, território dos índios da etnia Pemón, é palco de constantes conflitos desde 2016, em virtude da disputa pela exploração de ouro. Fonte: EBC











