O Governo Federal apresentou, em Belém, uma série de ações para fortalecer a área da saúde na Amazônia Legal. O anúncio ocorreu durante o evento “Amazônia que Cuida, Ensina e Transforma: Potência da Força de Trabalho e da Educação em Saúde”, parte da programação que antecede a Cúpula do Clima, também conhecida como Cúpula dos Líderes, que acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro.
A iniciativa reuniu representantes da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), gestores, profissionais de saúde e representantes de instituições de ensino e saúde da Amazônia Legal. O objetivo principal é aprimorar a formação, o provimento e a valorização dos profissionais de saúde que atuam na região, além de promover um diálogo mais próximo entre os diferentes níveis de governo.
R$ 200 milhões em investimentos
O secretário de governo da SGTES, Felipe Proenço, detalhou os investimentos de R$ 200 milhões do Ministério da Saúde para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na Amazônia Legal. Entre as principais medidas estão a retomada do programa Mais Médicos Especialistas, com a previsão de chegada de 102 novos profissionais até o final do ano; o Afirma-SUS, que conta com 31 projetos de inclusão e diversidade na formação em saúde; e a expansão dos programas de Residência Médica e Multiprofissional, que já somam 2.481 bolsas ativas e 148 novos programas aprovados.
Amazônia Legal no centro da estratégia
De acordo com Proenço, a Amazônia Legal é vista como um território estratégico para o futuro do SUS, com potencial para inovar e formar profissionais da saúde. A ideia é fortalecer a capacidade de formação dos serviços de saúde, incentivar a criação de novas residências e atrair especialistas para áreas que historicamente sofrem com a falta de profissionais.
“As ações do Ministério da Saúde têm a Amazônia Legal como território formador, inovador e estratégico para o futuro do SUS, promovendo equidade, sustentabilidade e valorização da força de trabalho em saúde na região”, afirmou o secretário.
Diálogo e respeito aos saberes locais
O secretário adjunto de governo da SGTES, Jerzey Timóteo, ressaltou a importância de ouvir as necessidades e realidades locais, incluindo as comunidades indígenas, ribeirinhas e tradicionais. Ele destacou que essa escuta ativa é fundamental para formar profissionais de saúde que estejam preparados para atuar de forma contextualizada e respeitosa com os saberes da região.
O provimento de profissionais de saúde para a Amazônia Legal, segundo Timóteo, amplia o acesso da população a serviços de média e alta complexidade, reduzindo a necessidade de deslocamentos para outras cidades em busca de atendimento.
O evento foi estruturado em quatro eixos temáticos, buscando abranger as diversas dimensões do fortalecimento da saúde na Amazônia Legal.
Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República












