21 de novembro de 2024

Ginástica rítmica: Brasil é prata em última competição antes de Paris

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Equipe brasileira se prepara para etapa da Romênia na Copa do Mundo

A apenas 12 dias das Olimpíadas de Paris, a equipe brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de prata na competição de conjunto geral da etapa da Copa do Mundo em Cluj-Napoca, na Romênia. Este foi o último evento antes dos Jogos. A curitibana Bárbara Domingos também se destacou, classificando-se para as finais dos quatro aparelhos (bola, arco, maças e fita), que ocorrerão neste domingo (14), às 8h (horário de Brasília).

Desempenho do Conjunto Brasileiro

O conjunto brasileiro, conhecido como “Leoas” e formado por Sofia Madeira, Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio e Victória Borges, alcançou 71.850 pontos, ficando atrás apenas da campeã Bulgária (73.650), uma das potências na modalidade. Israel ficou com o bronze (71.000). A equipe brasileira compete novamente neste domingo (14) nas finais das séries.

“O Brasil chegou. É isso. Nós chegamos, estamos aqui, dissemos a que viemos. Muitíssimo importante esta medalha de prata no geral. E devo dizer que tivemos duas falhas graves, uma em cada série. Nos cinco arcos, perdemos o valor de uma colaboração, porque não foi realizada uma passagem de atleta por dentro do arco. Perdemos 0,80 aí. No misto, uma bola caiu no chão, e fomos penalizadas em 0,50. Tivemos nota alta no geral porque fizemos ajustes. Elevamos o grau de dificuldade na série de arcos. Colocamos na cabeça que, na Olimpíada, todos os adversários vão acertar tudo. E aí o que decidirá será o nível de dificuldade”, explicou Camila Ferezin, treinadora do conjunto brasileiro.

Destaque Individual

O sábado (13) também foi positivo para Bárbara Domingos, conhecida como Babi, que conquistou a sexta colocação na fase classificatória da disputa individual, a melhor posição de uma brasileira na história da Copa do Mundo. Com um total de 133.100 pontos, Bárbara avançou para as finais dos quatro aparelhos (bola, arco, maças e fita), que ocorrerão neste domingo (14).

“Ela já competiu com três boas séries e alguma falha num ou noutro aparelho”, afirmou Márcia Naves, treinadora de Babi. “O nosso trabalho foi feito com maestria e competência. Nos Jogos Olímpicos, não basta ser especialista em um aparelho. A ginasta deve ser completa e estável nos quatro. É isso que trabalhamos e é isso que mostramos aqui”, concluiu a técnica.

Com informações da EBC