O carnaval de rua, em Porto Velho, não foi cancelado. “Os blocos sairão normalmente”, informou o presidente da Fundação de Cultura (Funcultural), Ocampo Fernandes. São em torno de 16 blocos na capital.
“Eles comercializam abadás e, com o dinheiro arrecadado, bancam os custos, como sempre ocorreu”, afirmou Ocampo. O presidente esclareceu que o prefeito Hildon Chaves cancelou apenas o repasse de recursos às escolas de samba.
Representantes de seis blocos de rua participaram, na segunda-feira, de reunião na Funcultural, para prestar apoio a Ocampo Fernandes em relação à decisão adotada pelo prefeito.
Comerciantes
Na reunião, foram discutidas ainda questões referentes às reclamações feitas ao Ministério Público do Estado (MP), por parte dos comerciantes e moradores dos corredores onde desfilam os blocos do Areal, do Mocambo, da Pinheiro Machado e da zona Sul. Os comerciantes querem que a festa termine mais cedo, por volta das 3h da manhã. O MP está ouvindo empresários e representantes dos blocos para chegar a um acordo.
Os comerciantes da Zona Sul, em especial, fizeram um abaixo-assinado ao MP para que as ruas daquela região não sejam fechadas para os ensaios dos blocos Jatuarana Sul, Furacão e Leva Eu. “Deixando claro que os comerciantes não são contra a realização do Carnaval, eles apenas não concordam com o fechamento da avenida”, acentuou o presidente da Funcultural.
Alternativa
Para solucionar a questão dos ensaios (pré-carnaval), a Funcultural deu duas opções de espaço: o Parque dos Tanques e o Mercado Cultural. A maioria optou pelo Mercado Cultural, que já tem estrutura.











