“Ela Mora Logo Ali” retrata o impacto transformador da literatura na vida de uma vendedora ambulante negra
Pela primeira vez, um filme produzido em Rondônia está na disputa pelo prêmio Kikito no Festival de Cinema de Gramado. “Ela Mora Logo Ali” é a obra que marca essa estreia, contando a história de uma mãe negra, atípica e vendedora ambulante, que vê na literatura novos sonhos e possibilidades.
O filme foi concebido, dirigido e produzido em Porto Velho, com a participação de uma equipe local. “Nem nos nossos melhores sonhos imaginávamos chegar aonde chegamos. É uma emoção enorme, espero que a gente consiga participar”, disse a produtora Marília Macedo.

Desafios da Produção
Para a equipe, os principais desafios encontrados foram o curto período de tempo para a produção do filme e a falta de investimento público e privado. Segundo a produção, foram necessários cinco dias para finalizar a obra.
O Festival de Gramado, evento que premia longas-metragens e documentários de todo o Brasil, acontecerá entre os dias 11 e 19 de agosto, na Serra Gaúcha.
Um Enredo de Transformação
A narrativa do filme ilustra o impacto que a literatura pode ter na vida de uma família com renda mínima, que lida com várias dificuldades cotidianas. À medida que a vendedora entra em contato com a literatura, novos horizontes e sonhos se abrem para ela.
“Contamos a história de uma mãe atípica, ambulante, negra e analfabeta que vê na literatura uma forma de mudar sua realidade, uma chave para transformar sua vida”, disse o diretor Neto Cavalcante.











