Entre os familiares participantes está Alcione Souza, mãe de Luís Felipe, 11 anos, do distrito de Jaci-Paraná e estudante da Escola Cora Coralina
A participação de familiares como staff (apoio, suporte), tem sido um dos principais diferenciais da delegação de Rondônia durante as Paralimpíadas Escolares 2025, encerradas na sexta-feira (28), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Nesta edição, o estado levou a maior delegação de bocha adaptada da história, composta por 12 atletas, além de competidores na natação e no tênis de mesa. No segundo bloco da competição, Rondônia também participou de disputas em outras modalidades, ampliando a representatividade do estado no evento.
Entre os familiares participantes está Alcione Souza, mãe de Luís Felipe, 11 anos, do distrito de Jaci-Paraná e estudante da escola Cora Coralina. Esta foi a primeira viagem de avião da família e a estreia do atleta nas Paralimpíadas Escolares, após seis meses de treinamento.
De Rolim de Moura, também compõem a delegação os irmãos Matheus Augusto, 17 anos e Gabriel Melges, 13 anos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Aluízio Pinheiro Ferreira. Ambos iniciaram na bocha adaptada este ano, treinam diariamente com a mãe, Leonice Melges, e contam com o apoio da avó, Doralice Melges que atua no staff da delegação.

Mãe de Thaylon Emanuel, Sueli Gama, afirmou que o filho está bastante motivado desde que começou nos jogos
Também integra a delegação, o estudante Thaylon Emanuel, 14 anos, de Corumbiara, atleta do tênis de mesa que conquistou medalha de bronze na dupla com São Paulo e ouro no individual. Ele participa do Joer desde 2023, está em sua segunda participação nas Paralimpíadas Escolares e estuda na Escola Estadual de Ensino Fundamental São Roque. A mãe, Sueli Gama, afirmou que o filho está bastante motivado desde que começou nos jogos e que se tornou uma verdadeira estrela no município de Corumbiara.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a participação das famílias fortalece o ambiente de acolhimento e inclusão, afirmando que o envolvimento dos responsáveis representa apoio emocional e segurança, contribuindo para que os estudantes vivenciem a competição nacional com confiança e motivação.
O chefe da delegação de Rondônia, Zairton Alves, explicou tecnicamente a bocha adaptada, destacando que se trata de um esporte de estratégia que envolve posicionar as bolas o mais próximo possível da bola-alvo, chamada jack. De acordo com ele, a modalidade exige precisão, habilidade motora refinada, controle de força, leitura espacial e tomada de decisão a cada jogada. Também destacou que a participação das famílias como staff foi essencial para garantir organização, apoio e tranquilidade aos atletas. “Esta edição marcou um avanço importante para o estado, com participação simultânea na bocha, natação, tênis de mesa e demais provas do segundo bloco.”

Irmãos Matheus Augusto, 17 anos e Gabriel Melges, 13 anos, da Escola Aluízio Pinheiro Ferreira
MARCAS EMOCIONANTES
Alcione, mãe de Luís Felipe, relatou que tudo foi intenso e surpreendente. A experiência também deixou marcas emocionantes entre os familiares, afirmando que é tudo incrível e ao mesmo tempo assustador e que ficou tensa porque, na função de calheira (cérebro, juízo para suportar adversidades), não podia torcer conforme as regras da modalidade. Para ela, acompanhar o filho na competição foi uma vivência única.
Leonice Melges, que supervisiona e conduz o treinamento dos dois filhos, também destacou seu orgulho. Ela afirmou que é uma honra acompanhar os meninos e que, mesmo com a rotina corrida faz questão de estar presente nos treinos. Matheus, o filho mais velho, contou que treinar com a mãe é especial e que ela tem bastante paciência.
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