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14 de julho de 2025

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Estudo aponta impacto negativo de mudanças climáticas na agricultura

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Relatório alerta para contaminação da água e escassez hídrica

Um estudo recente mostra que as mudanças climáticas podem prejudicar seriamente a agricultura. O Sumário para Tomadores de Decisão do Relatório Temático sobre Agricultura, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos destaca o impacto do setor no PIB do Brasil, mas também alerta para problemas como a contaminação da água pelo uso de insumos, o que pode piorar a escassez hídrica. O relatório completo será divulgado no início de setembro.

Segundo Gerhard Ernst Overbeck, professor do Instituto de Biociências da UFRGS e coordenador do relatório, o Brasil é um grande produtor agrícola, mas enfrenta consequências negativas devido à atividade intensa no setor. Overbeck destaca que, se as tendências atuais continuarem, a própria produção agrícola será ameaçada. “As mudanças climáticas são um forte vetor de mudança, e a agricultura será um dos setores mais afetados”, afirmou.

O agronegócio responde por cerca de 20% dos empregos formais e 27% do PIB do país, segundo a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. Overbeck ressalta que grande parte do agronegócio é dominada por monoculturas, uso intensivo de irrigação e de insumos químicos.

A diversidade agrícola do Brasil também inclui a agricultura familiar, que enfrenta desafios devido à expansão das áreas agrícolas e à diminuição da vegetação nativa. “A redução da vegetação nativa está ligada à queda na biodiversidade”, observou Overbeck.

O relatório, elaborado por 100 profissionais de mais de 40 instituições ao longo de três anos, agrega informações sobre as interações entre uso do solo e biodiversidade no Brasil. Rachel Bardy Prado, pesquisadora da Embrapa Solos e co-coordenadora do relatório, destacou que o estudo traça um perfil histórico do uso da terra desde o primeiro Código Florestal de 1965 até os dias atuais, projetando cenários futuros.

O documento visa influenciar decisões de gestores públicos e privados, destacando a importância da sustentabilidade e do equilíbrio entre agricultura, biodiversidade e serviços ecossistêmicos. “Serviços ecossistêmicos são benefícios gerados pela natureza, essenciais para a produção agrícola”, explicou a plataforma.

O estudo prevê que, até 2060, 74% das terras agrícolas atuais na fronteira Amazônia-Cerrado serão inviáveis devido às mudanças climáticas. Dados do MapBiomas indicam que a área agrícola no Brasil cresceu 95,1 milhões de hectares entre 1985 e 2022. A tendência é que a expansão agrícola continue, pressionando unidades de conservação e terras indígenas.

Os pesquisadores também abordaram as consequências socioeconômicas da ocupação de terras no Brasil, como disputas territoriais, concentração fundiária e exclusão social.

Propostas para uma agropecuária mais sustentável

O relatório sugere várias soluções para tornar a agropecuária mais sustentável no Brasil. A aplicação da Lei de Proteção da Vegetação, de 2012, poderia evitar a perda de 32 milhões de hectares de vegetação nativa até 2050. Aumentar a produtividade das pastagens também pode atender à demanda futura sem converter mais terras nativas.

Outras alternativas incluem a restauração de áreas de reserva legal, incentivos econômicos para práticas agrícolas sustentáveis, programas de extensão rural com foco na agroecologia e sistemas de rastreabilidade de cadeias produtivas.

No entanto, Overbeck ressalta que essas mudanças só ocorrerão se forem incentivadas e disseminadas em grande escala. “A verdadeira sustentabilidade da agricultura depende da melhoria da qualidade de vida no campo e nas cidades, agregando renda aos marginalizados e mantendo a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos”, disse Rachel Prado.

 

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