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23 de dezembro de 2025

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Esquema: Transporte público sofre mais um golpe em Porto Velho

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Problemático e tradicionalmente cheio de maracutaias, o transporte coletivo de Porto Velho começou a semana cheirando pior do que nos últimos anos. Depois de greves, profissionais demitidos sem receber seus direitos, veículos lotados de passageiros parando em pane seca no calor tórrido da Capital, o setor encontra-se à beira de uma implosão com um golpe quase perfeito. 

Os fatos dessa trama de esperteza e descaso com trabalhadores, estudantes e o dinheiro público vem sendo publicado há meses pelo blogueiro Carlos Caldeira. Ele vem apontando que o caos no setor de transporte público de Porto Velho não ocorre por acaso. Mas sim é uma cortina de fumaça para ocultar um golpe que pode causar um rombo milionário nos cofres da prefeitura, envolvendo empresários e políticos. 

O personagem central desse ardil citado pelo blogueiro é um “empresário” da empresa Comércio e Serviço Freitas, cujo procurador é Marcelo Alves A Cavalcante, venceu o contrato emergencial em 2018, para atuar no Transporte Escolar Rural de Porto Velho, mas a empresa existia apenas no papel, sem ter um único ônibus, que e conseguiu vencer em três lotes no processo emergencial do Transporte Escolar Rural e agora está na iminência de ficar com o restante dos lotes por decisão administrativa publica de acordo com parecer jurídico da Procuradoria Municipal. Tal feito teria sido resultado de um intrigado processo para desqualificar os serviços das empresas que vinham realizando esse serviço. 

Procurador

Segundo o blogueiro Carlos Caldeira, Cavalcante é nada mais, nada menos, que procurador da empresa Viação Cidade Nova, empresa Rio Madeira, do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e mais uma da Comércio e Serviço Freitas. Para deixar a situação ainda mais suspeita, Cavalcante teria comprado do Grupo Rovema, na última sexta-feira, a empresa Ideal, uma das 

integrantes do Consórcio SIM, que operava os ônibus urbanos de Porto Velho, junto com a Amazônia Transportes (de Macapá). 

O fato curioso é que as empresas: Ideal, a Amazônia Transportes, a Três Marias, e a Rio Madeira foram sistematicamente prejudicadas, juntamente com seus funcionários e a população da Capital… com qual objetivo? 

Indícios

Juntando as peças – que não são poucas – é possível enxergar indícios de um grande golpe envolvendo o transporte coletivo urbano e escolar de vários municípios de quatro Estados: Minas Gerais, Amapá, Acre e Rondônia. E o fio da meada leva diretamente para uma figura conhecida dos integrantes da maior operação contra a corrupção na história do Brasil, a Lava Jato: a empresa paranaense “LOGITRANS”, de Antônio Carlos Marchezetti. 

Dossiê

Em 2013, Marchezetti desembarcou em Porto Velho para realizar estudos que indicariam a solução para o seu transporte coletivo. Entre tantos pontos, o dossiê apontou para a necessidade de 160 ônibus para cobrir o serviço na cidade. Dois anos depois, a mesma empresa, em novo estudo, sugeriu que o número seria outro, e bem menor: 90 ônibus. Onde a “LOGITRANS” queria chegar? 

A empresa ficou famosa por funcionar como uma forma de direcionamento de licitações de transporte coletivo em vários Estados. Por onde a “LOGITRANS” passou, ficou um rastro de desvio de dinheiro público e corrupção. Em Porto Velho não foi diferente. Seus relatórios de eficácia questionável serviram para que a situação do serviço de ônibus chegasse ao ponto em que chegou, culminando, na sexta-feira da semana passada, com a venda da Ideal para o procurador de várias empresas e entidades do setor. Isso acontece, de acordo com o blogueiro Carlos Caldeira, às vésperas da conclusão de um negócio milionário: “Os valores dessa transação não foram revelados por minha fonte, mas sabe-se que envolve duas ações ganhas pelo Consócio SIM (contra a administração municipal) que superam a casa dos R$ 20 milhões, e que o prefeito HILDON CHAVES já acenou com a possibilidade de acordo em futura audiência que será realizada no próximo dia 14 deste mês”. 

No papel

Para legalizar a transação comercial de venda das Cotas da empresa IDEAL, pertencente ao Grupo Rovema, ao comprador o empresário Marcelo Alves Cavalcante e a empresa METROPOLITANA AUTO ÔNIBUS EIRELLI, no qual o empresário Marcelo e o sócio proprietário, lembrando que estaa empresa só existe apenas no papel, sem ter um único ônibus, afirma o bloqueio, baseado em uma fonte que não quis se identificar. 

O caso deixa de ser trabalhista, de foro técnico ou ligado à administração pública e passa a ser caso de polícia. Indícios não faltam de que para que todo esse esquema fosse levado a cabo, seria necessário o envolvimento de figurões do alto escalão da administração municipal. Tudo com o intuito de, com o prejuízo do povo de Porto Velho, dos trabalhadores de pelo menos três empresas de transporte, e de milhares de estudantes, este grupo possa embolsar essa bolada para, em seguida, abandonar o serviço, como já foi visto no passado, no emblemático caso dos viadutos da BR-364. Fonte: ROBR

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