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20 de novembro de 2025

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Especialistas Apontam Estratégias para Reduzir Efeitos da Seca na Região Amazônica

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Autoridades em Mudanças Climáticas Sugerem Irrigação, Controle de Incêndios e Assistência a Comunidades como Medidas Paliativas

A nação brasileira, ainda em recuperação do desastre ocasionado pelas fortes chuvas no Sul do país, agora enfrenta uma nova calamidade: a estiagem severa que assola a Região Norte. O fenômeno da seca, junto com o excesso de chuvas, continua a impor desafios críticos em todo o território nacional.

Segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entre 2013 e 2023, os desastres naturais custaram ao Brasil mais de R$ 400 bilhões. Os estados mais prejudicados foram Rio Grande do Sul, com perdas superiores a R$ 67 bilhões; Minas Gerais, com R$ 56 bilhões; e Bahia, com mais de R$ 38 bilhões.

O estudo indica que a seca respondeu por cerca de R$ 307 bilhões dessas perdas, o que representa 76,5% do total. Assim, a escassez de chuvas impõe um fardo econômico maior ao país do que seu oposto.

Eduardo Galvão, especialista em Políticas Públicas pelo Ibmec Brasília, afirma que a seca na Região Norte afeta vários setores, desde a economia e agronegócio até a navegação e o aumento de incêndios florestais.

Abordagens Sugeridas

“Para amenizar a situação, o governo deveria implementar medidas como investir em sistemas de irrigação para agricultura, promover o reflorestamento para ajudar a reter a água, fortalecer a fiscalização contra desmatamento e incêndios ilegais, além de programas de apoio às comunidades afetadas para garantir o acesso à água potável”, sugere Galvão. Ele destaca que é crucial ir além das medidas emergenciais em situações de crise climática.

Segundo o especialista, dada a recorrência de secas e incêndios na Amazônia, é vital estabelecer políticas de conservação ambiental de longo prazo.

Diferentes Impactos

William Bagdhassarian, professor de Economia do Ibmec, pontua que, em contraste com o excesso de chuvas no Sul, a seca na Região Norte afeta principalmente as comunidades locais. Ele destaca que as dificuldades logísticas amplificam os problemas causados pela seca.

O acadêmico ressalta que “o governo pode e deve ir além de, simplesmente, atender à população com os programas sociais para tentar resgatar a situação dessas pessoas no que se refere à renda”. E acrescenta: “Só para a gente lembrar: acabou de ser publicada a MP 1189, que deu subvenção econômica para as empresas do Rio Grande do Sul. Então, provavelmente, se o governo federal quiser, de fato, ajudar o Amazonas, ele pode muito bem soltar uma nova MP focada na Região Norte para os efeitos da seca”.