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30 de novembro de 2025

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Escola em Macapá cria tubete orgânico com açaí e argila

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Alunos da Escola Estadual Mário Quirino da Silva, em Macapá (AP), estão fazendo a diferença com uma ideia simples e inovadora: um tubete orgânico para mudas, feito com o caroço do açaí e argila. O projeto, que surgiu em sala de aula, busca uma alternativa mais ecológica e econômica aos tradicionais tubetes de plástico utilizados na agricultura.

A professora de biologia Rose Trindade foi quem incentivou os estudantes a pensar em uma solução para reduzir o impacto ambiental do plástico. “Propus que eles criassem uma estrutura orgânica para substituir os tubetes convencionais. O caroço de açaí é um resíduo abundante aqui no Amapá, então seria uma ótima forma de reaproveitá-lo”, explica.

Inicialmente, os testes utilizavam o cacto palma como aglutinante, mas a planta viva dificultava o processo. A argila natural, facilmente encontrada na região, mostrou-se a solução ideal.

Gustavo de Sousa, de 17 anos, um dos autores do projeto, conta que a escolha do caroço de açaí foi natural. “A gente vê muito caroço jogado no chão. Decidimos aproveitar esse resíduo para criar algo útil e que não polua o meio ambiente”, diz.

Além de ser mais sustentável, o tubete orgânico também é mais barato. Enquanto um tubete de plástico pode custar até R$ 1,50 e não é reutilizável, o orgânico sai por cerca de R$ 0,30. Os testes realizados pelos alunos mostraram que as mudas se desenvolvem melhor com o novo material.

“A germinação foi mais rápida. O plástico demorou mais de uma semana, enquanto o nosso tubete levou de 7 a 9 dias”, detalha Gustavo.

A equipe está agora em fase de testes finais e pretende apresentar a proposta para agricultores familiares da região, mostrando que é possível cultivar mudas de forma mais sustentável e econômica. A expectativa é que o tubete orgânico possa ser incorporado ao solo junto com a muda, nutrindo a planta e eliminando a necessidade de remoção do plástico.

“A ideia é levar esse produto para os pequenos produtores, mostrar que ele funciona e pode ser incorporado ao solo, nutrindo a planta”, conclui a professora Rose.