A economia brasileira gerou 147,4 mil empregos formais em agosto deste ano, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e do Emprego. O resultado representa uma queda de 38,3% em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 252,3 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Este foi o pior desempenho para o mês de agosto desde o início da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em 2020. No acumulado do ano, foram abertas 1,5 milhão de vagas formais, uma redução de 13,8% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o número atingiu 1,74 milhão.
Desempenho por setor e região
Os dados de julho de 2025 indicam criação de empregos formais em quatro dos cinco setores da economia, com destaque para o setor de serviços. A agropecuária foi o único setor a registrar perda de vagas no período. Em relação às regiões do país, quatro das cinco apresentaram abertura de vagas em julho.
O salário médio de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, representando um aumento real em relação a junho de 2025 (R$ 2.282,31) e também em comparação com agosto do ano passado (R$ 2.275,42).
Ao final de agosto de 2025, o Brasil contava com um saldo de 48,68 milhões de empregos com carteira assinada, um aumento em relação a julho (48,55 milhões) e agosto de 2024 (47,35 milhões).
É importante ressaltar que os dados do Caged referem-se apenas aos trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os trabalhadores informais. Dessa forma, não são diretamente comparáveis aos números de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). A taxa de desemprego no Brasil, segundo o IBGE, foi de 5,6% no trimestre encerrado em julho, a menor da série histórica iniciada em 2012.
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