Melhorar o desempenho de uma fazenda passa obrigatoriamente pela eficiência, ou seja, tirar o máximo de desempenho das áreas produtivas. No caso de um projeto pecuário de produção extensiva, a principal ferramenta nessa engrenagem são as pastagens, mas estas, ao longo dos anos de uso perdem a qualidade. Estudos recém divulgados realizados pela Embrapa, apontaram que o Brasil possui 28 milhões de hectares de pastos degradados com potencial para expansão agrícola ou uso na pecuária produtiva.
A tecnologia viabiliza os investimentos de reforma em áreas degradadas, garantindo a produtividade e sustentabilidade. Essa tecnologia, poderíamos chamá-la de ferramenta, além de ser de custo-benefício muito positivo, promove o efeito fisiológico da forragem e consequente efeito residual, promovendo maior produtividade por mais tempo. Entre as soluções mais eficientes disponíveis no mercado está o Programa Pasto Forte da Harvest Agro.
O pacote tecnológico desenvolvido pela empresa é composto por cinco soluções: Stimullum, Impact, Pasto Max, Guepardo e o N32. Juntos, os produtos fornecem às plantas importantes macro e micronutrientes, a cadeia completa de aminoácidos e extrato de algas, o que garante o efeito residual no pós-primeiro corte. É justamente este efeito residual que proporciona maior longevidade à pastagem.
Luiz Vezozzo, gestor do programa na Harvest Agro, cita como exemplo, a necessidade de reforma da pastagem a cada 10 anos, tempo que varia em função de manejo, qualidade de implantação do pasto entre outras variáveis. O custo na reforma de pastagem inclui diversos insumos e serviços como calcário, sementes, hora das máquinas, mão de obra, entre outros custos. “Ao aplicar anualmente e de forma correta o protocolo para pastagem da Harvest, prolongamos a vida útil desse pasto, no mínimo dobrando o prazo para realização de uma nova reforma, em outras palavras, o custo anualizado de reforma pode ser diminuído pela metade”, destacou.
O especialista explica ainda que o pasto vai perdendo produtividade ao longo dos anos e se exaure pois com a estagnação de suas raízes numa determinada camada do solo, ao longo do tempo todos os nutrientes ali disponíveis são utilizados pelo sistema radicular. Desta forma as plantas não se desenvolvem satisfatoriamente inviabilizando a produção pecuária. “O problema não é a planta, é sim o solo que vai perdendo seus nutrientes, por isso a necessidade da reforma. Com a tecnologia de nosso programa, fazemos uma “reposição” parcial e indireta dessas perdas nutricionais do solo via as folhas, potencializando os efeitos fisiológicos da planta. Nosso protocolo funciona como uma injeção de aminoácidos, minerais e energia, desta forma o sistema radicular da planta desenvolve novas radicelas, se tornando mais vigorosa e longeva. Como consequência econômica, o custo da reforma é diluído por mais anos de vida útil do pasto”, detalhou Vezozzo.
Mais ganhos proporcionados
O Programa Pasto Forte da Harvest Agro, apresenta ainda outros ganhos importantes, entre eles: o aumento da disponibilidade de MS (massa seca), dos elementos nutricionais por kg de MS (na folha), além do custo reduzido em comparação às outras tecnologias. Nota-se também o efeito antiestresse do pasto devido ao balanço perfeito de aminoácidos livres e ainda a indução de produção de fitoalexinas; hormônios tanino e lignina, resultando em melhor recuperação da planta após fatores causadores de estresse, por exemplo, uso de herbicidas e seca.
Uma outra vantagem do protocolo é o resultado rápido, por isso conta com duas aplicações em fases distintas. “Em 40 dias, é possível voltar os animais no pasto tratado. A absorção dos nutrientes de nosso programa pelas plantas é mais eficaz, em função da tecnologia adotada, são poucas as empresas que têm essas soluções foliares”, finaliza Vezozzo.
