No primeiro dia útil após o atentado contra o candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, o dólar teve uma leve alta, alcançando R$ 5,44 após ter chegado a R$ 5,48 pela manhã. Enquanto isso, a bolsa de valores brasileira emendou sua 11ª alta consecutiva, atingindo o maior nível em mais de dois meses.
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (15) cotado a R$ 5,445, registrando um aumento de R$ 0,014 (+0,26%). Apesar de iniciar o dia com uma forte valorização, chegando a R$ 5,476 no pico matinal, a moeda desacelerou durante a tarde, encerrando com uma leve alta.
No acumulado de julho, o dólar apresenta uma queda de 2,56%, contrastando com um aumento de 12,2% ao longo de 2024.
Apesar do cenário externo turbulento, o mercado acionário brasileiro manteve-se otimista. O índice Ibovespa da B3 fechou em 129.321 pontos, com uma valorização de 0,33%, impulsionado principalmente pelas ações de petróleo e mineração. Este é o maior patamar desde 8 de maio, consolidando a sequência de altas.
O aumento do dólar globalmente após o incidente com Donald Trump ocorreu devido ao impacto esperado do programa de cortes de impostos do Partido Republicano nos déficits públicos dos EUA e nos juros dos títulos do Tesouro de longo prazo, considerados os investimentos mais seguros do mundo.
Além disso, a desaceleração econômica da China contribuiu para a valorização do dólar em relação às moedas de países emergentes, beneficiando, no entanto, o mercado brasileiro. Isso porque uma economia chinesa mais lenta poderia resultar em pacotes de estímulo que impulsionariam as exportações de commodities para o país asiático.