O dólar fechou em alta de 0,14% nesta terça-feira (14), cotado a R$ 5,4694. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em queda de 0,07%, aos 141.683 pontos. O dia foi marcado por tensões geopolíticas e expectativas em relação à política monetária dos Estados Unidos.
Tensões EUA-China
Nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou a China de tentar enfraquecer a economia global após o anúncio de novas restrições à exportação de terras raras. A declaração aumentou a cautela dos investidores, temerosos de uma escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O episódio ocorre a menos de três semanas do encontro previsto entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul.
Política Monetária dos EUA
O mercado também acompanhou as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o mercado de trabalho dos EUA permanece fraco, mas a economia pode estar ligeiramente mais resiliente. Powell indicou que o banco adotará uma abordagem “reunião por reunião” para decidir sobre futuros cortes nas taxas de juros.
Economia Brasileira
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de agosto, que registrou um avanço de 0,1% em relação a julho e de 3,1% nos últimos 12 meses. O Ministério da Fazenda apresentou o Prisma Fiscal, com projeções para as contas públicas. O ministro Fernando Haddad participou de audiência pública no Senado para detalhar a proposta de reforma tributária.
Diplomacia e Política Internacional
O presidente argentino Javier Milei se reuniu com Donald Trump em Washington, condicionando o apoio financeiro ao país a resultados positivos nas eleições legislativas de meio de mandato.
Desempenho do Mercado:
- Dólar: Acumulado da semana: -0,61%; Acumulado do mês: +2,76%; Acumulado do ano: -11,49%.
- Ibovespa: Acumulado da semana: +0,71%; Acumulado do mês: -3,11%; Acumulado do ano: +17,79%.
Serviços em Alta
O setor de serviços brasileiro registrou leve crescimento em agosto, com um avanço de 0,1% em relação a julho, de acordo com dados do IBGE. O setor alcança um nível 18,7% acima do registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020, renovando o recorde da série histórica. No acumulado do ano, o avanço foi de 2,6%, e nos últimos 12 meses houve crescimento de 3,1%.