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21 de novembro de 2025

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Dólar sobe com alívio tarifário e incertezas nos EUA

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O dólar iniciou a sessão desta sexta-feira (21) em alta, subindo 0,36% às 9h, cotado a R$ 5,3541. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abriu às 10h.

Fatores Internos e Externos

Após o feriado, investidores brasileiros avaliam fatores tanto domésticos quanto internacionais. A ampliação da lista de produtos brasileiros isentos de tarifas nos Estados Unidos pode impulsionar os ativos locais. No cenário internacional, dados recentes e declarações de autoridades americanas continuam a influenciar as expectativas sobre a política de juros nos EUA.

A redução de tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros, como carne bovina, café e cacau, renova as perspectivas positivas para os ativos locais na reabertura dos mercados.

Na véspera, com a ausência de negociação no Brasil, o mercado acompanhou Nova York, onde as bolsas iniciaram em alta após os resultados e projeções otimistas da Nvidia. Contudo, o movimento perdeu força após a divulgação do payroll de setembro.

O relatório indicou a criação de 119 mil vagas fora do setor agrícola, superando as estimativas, o que diminuiu as apostas em um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro.

Expectativas sobre o Fed

O sentimento global pode mudar conforme dirigentes do Fed discursam ao longo do dia. Pelo menos cinco autoridades participarão de eventos, e seus comentários podem influenciar as expectativas do mercado.

Indicadores como o PMI, a confiança do consumidor e as projeções de inflação também estão sob análise, pois podem alterar a avaliação sobre os próximos passos da política monetária dos EUA.

Desempenho do Dólar e Ibovespa

Dólar

  • Acumulado da semana: +0,78%
  • Acumulado do mês: -0,78%
  • Acumulado do ano: -13,62%

Ibovespa

  • Acumulado da semana: -1,49%
  • Acumulado do mês: +3,91%
  • Acumulado do ano: +29,19%

Agenda Econômica

O Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX) apontou um superávit de US$ 7 bilhões em outubro, alta de US$ 2,9 bilhões em relação ao mesmo mês de 2023. As exportações cresceram 9,1%, enquanto as importações caíram 0,8%. No acumulado do ano até outubro, o saldo é de US$ 52,4 bilhões, embora represente uma queda de US$ 10,4 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em termos de volume, as exportações aumentaram 11,3% em outubro, enquanto as importações recuaram 2,5%. A queda nos preços exportados foi maior que a das importações, com alta de preços nas compras externas de 1,9% no mês.

A redução do saldo total está relacionada à menor diferença com a China, que caiu de US$ 30,4 bilhões para US$ 24,9 bilhões, e ao aumento do déficit com os EUA, que passou de US$ 1,4 bilhão para US$ 6,8 bilhões. Já a Argentina saiu de déficit de US$ 4,7 bilhões para superávit de US$ 5,1 bilhões, mas isso não compensou as perdas com China e EUA.

Petróleo, minério de ferro e soja lideraram as exportações, com altas de 9%, 29,5% e 42,7% em valor. As commodities cresceram 13,5% em volume no mês, enquanto as não commodities avançaram 6,3%. A indústria extrativa foi destaque, com alta de 21,1% em outubro.

Fluxo Cambial e Ata do Fed

O Banco Central informou que o Brasil registrou uma saída líquida de dólares em novembro até o dia 14, totalizando um fluxo cambial negativo de US$ 3,004 bilhões. Pelo canal financeiro, houve uma saída líquida de US$ 2,536 bilhões, enquanto pelo canal comercial, o saldo foi negativo em US$ 468 milhões.

A ata da última reunião do Fed revelou que os dirigentes estavam divididos sobre a decisão de reduzir os juros, com preocupações sobre a inflação que permanece acima da meta de 2%.