O dólar opera em queda na manhã desta quarta-feira (15). Por volta das 9h40, a moeda americana recuava 0,07%, sendo negociada a R$ 5,4658. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abre às 10h e fechou em baixa, com recuo de 0,07%, aos 141.683 pontos.
Dados Econômicos no Brasil
O dia é marcado pela divulgação de dados importantes sobre o consumo no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), que apontou avanço de 0,2% nas vendas no varejo brasileiro em agosto, em comparação com o mês anterior, e alta de 0,4% sobre o mesmo período do ano anterior. As expectativas de analistas, em pesquisa da Reuters, eram de crescimento de 0,2% no mês e de 0,3% na comparação anual.
O setor varejista tem apresentado variações modestas ao longo do ano, equilibrando a taxa básica de juros elevada (Selic em 15%) e um mercado de trabalho aquecido. Em agosto, destacaram-se os seguintes setores:
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (+4,9%)
- Tecidos, vestuário e calçados (+1,0%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+0,7%)
- Móveis e eletrodomésticos (+0,4%)
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+0,4%)
Cenário Internacional
Nos Estados Unidos, a atenção se volta para discursos de autoridades do Federal Reserve (Fed) e para a divulgação do Livro Bege, relatório que reúne percepções sobre a economia nos 12 distritos do país. O documento pode influenciar as expectativas sobre inflação, emprego e crescimento.
O ouro também ganhou destaque, ultrapassando a marca de US$ 2.000 a onça pela primeira vez, impulsionado pela expectativa de cortes nas taxas de juros nos EUA e pela incerteza econômica e geopolítica.
A paralisação do governo americano chegou ao 15º dia, sem sinais de acordo entre republicanos e democratas. O presidente Donald Trump ameaçou novas restrições comerciais à China após sanções impostas por Pequim a subsidiárias americanas.
Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que a economia dos EUA mostra sinais de firmeza, mas o mercado de trabalho permanece fraco. O Fed avaliará os próximos passos na política monetária reunião a reunião, equilibrando desemprego e inflação.