Informação é com a gente!

25 de dezembro de 2025

Informação é com a gente!

25 de dezembro de 2025

Discriminação nos céus: ação no TRF1 cobra justiça aérea para Rondônia

peixe-post-madeirao
peixe-post-madeirao
Jornal Madeirão - 12 anos de notícias

Últimas notícias

12/12/2025
Publicação legal: Edital de convocação
12/12/2025
Publicação legal: Termo de adjudicação e homologação
02/12/2025
Asprocinco: Comunicado de recebimento de recurso e publicação
02/12/2025
Asprocinco: Comunicado de recebimento de recurso e publicação
08/10/2025
Aviso de licitação: Pregão eletrônico – licitação n. 90011/2025 – menor preço global
02/10/2025
Publicação legal: Termo de Homologação – Pregào 9009/2025
01/10/2025
Termo de Anulação – Processo Administrativo nº: 72868/2024
01/10/2025
Aviso de dispensa de licitação – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 79818/2025
09/09/2025
Publicação legal: Aviso de reagendamento de licitação – 90010/2025
08/09/2025
Aviso de reagendamento de licitação – processo 72868/2024

A força-tarefa composta pelo Instituto Escudo Coletivo, Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério Público do Estado de Rondônia (MP/RO) protocolou na última quarta-feira (10/7) duas novas manifestações na Ação Civil Pública que denuncia o caos aéreo no estado: uma réplica à defesa das empresas e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e um recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, contra a decisão da 2ª Vara Federal Cível da Porto Velho (RO), que negou os pedidos urgentes da ação.

A ação denuncia a omissão da União e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que, segundo os autores, têm o dever de assegurar o mínimo de integração regional e respeito ao estado de Rondônia. Consideram abusiva e ilegal a redução massiva de voos e a imposição de horários e trajetos indignos para única região do país, como vem ocorrendo. A demanda busca medidas concretas para restabelecer e ampliar a malha aérea do estado.

As defesas das companhias — baseadas em custos operacionais elevados e suposta baixa demanda — foram contestadas pelos autores da ação, que indicaram a realidade de aeronaves constantemente lotadas e pelos relatórios financeiros que demonstram a manutenção de lucros expressivos. Além disso, narraram que as empresas falham na prestação de assistência em casos de atraso ou cancelamento e impõem restrições que afrontam diretamente a dignidade e o direito de locomoção dos rondonienses.

O recurso apresentado ao TRF1 reforça que a escassez de voos diretos, o aumento abusivo das tarifas e a concentração das rotas em outras regiões violam princípios constitucionais, como a isonomia, a modicidade tarifária e o direito à mobilidade. A petição também destaca o impacto direto sobre os consumidores e o ambiente de negócios, com preços elevados em compras pela internet, atrasos logísticos, viagens pessoais e profissionais mais cansativas e prejuízos à saúde mental dos consumidores em Rondônia.

“Seguimos confiantes de que o Judiciário saberá reconhecer a urgência e o alcance social desse tema que afeta toda Rondônia”, afirmou Gabriel Tomasete, presidente do Instituto de Defesa da Coletividade, Escudo Coletivo.

A força-tarefa pede que o TRF1 reconheça a gravidade regional da crise e atue com equilíbrio entre critérios técnicos e sensibilidade social. A retomada da conectividade aérea é apresentada como medida urgente e indispensável para o desenvolvimento sustentável de Rondônia.

Página inicial / Justiça / Discriminação nos céus: ação no TRF1 cobra justiça aérea para Rondônia