A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre móvel encerrado em agosto, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado é o mesmo do trimestre encerrado em julho, quando a taxa de desocupação atingiu o menor nível da série histórica do instituto, iniciada em 2012. Em maio, a taxa era de 6,2% e, no mesmo período de 2023, de 6,6%.
O número de desocupados chegou a 6,1 milhões de pessoas, o menor já registrado na série histórica. Houve uma queda de 9% (605 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior (maio-julho) e de 14,6% (menos 1 milhão) em comparação com o mesmo trimestre de 2023.
A população ocupada atingiu o recorde de 102,4 milhões de pessoas. O setor privado registrou 52,6 milhões de empregados, também um novo recorde, com estabilidade trimestral e crescimento de 1,5% (768 mil) no ano.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) alcançou 39,1 milhões, também um recorde, com estabilidade no trimestre e alta de 3,3% (1,2 milhão) no ano. Já o número de empregados sem carteira no setor privado ficou em 13,5 milhões, estável no trimestre e com queda de 3,3% (464 mil) no ano.
Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, a redução do desemprego está parcialmente ligada às contratações no setor de educação pública. “A educação infantil e o ensino fundamental costumam contratar no primeiro semestre. São trabalhadores sem carteira, em vínculos temporários”, explicou.
A categoria de empregados sem carteira no setor público avançou 5,5% em comparação ao trimestre anterior e permaneceu praticamente estável (0,8%) em relação ao mesmo período de 2023.
Para mais informações sobre o mercado de trabalho e seus indicadores, consulte a página do IBGE: https://www.ibge.gov.br/
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