Nesta segunda-feira, dia 20, completou quatro meses da pandemia e, os números desta reportagem não poderão tratar os números atualizados, devido ao fato de não terem sido divulgados no final de semana.
Os números de sexta-feira, dia 17, trouxeram o total de 29.117 casos confirmados.
Eles trazem o resultado de mais de 100 mil testes realizados no estado.
17.983 pacientes estão recuperados, o que corresponde a 61,7% do total.
Em São Miguel do Guaporé, onde houve uma explosão de casos, a cerca de um mês, o índice de cura bateu o recorde de 94,7%.
O pior índice de cura, entre as 10 cidades mais afetadas, é de Rolim de Moura, com 48% dos pacientes recuperados.
A letalidade mais baixa também foi registrada em São Miguel do Guaporé, 1,2%.
Com o quinto melhor desempenho na cura da Covid-19 no estado, 73,4%, Ariquemes aposta na invermectina
A primeira morte pela doença na cidade aconteceu quase três meses após a entrada do vírus no estado. Hoje, com 1.817 casos confirmados, a letalidade da doença é de 1,7% em Ariquemes.
“Tomamos a invermectina ou cavamos mais covas aguardando a conclusão de estudos pela OMS”, disse o prefeito de Ariquemes, Thiago Flores.
“Eu confio na ivermectina como profilaxia ao coronavírus. Existem inúmeros estudos exitosos de evidências. E na vida eu não me arrependo do que faço, mas do que deixo de fazer. Vamos distribuir o medicamento gratuitamente à população de Ariquemes sim!”, publicou Flores nas redes sociais.
“Das duas uma; ou cavamos mais covas aguardando a conclusão de estudos pela OMS ou oportunizamos às pessoas a alternativa de evitarem a doença por meio da prevenção”, enfatizou.
“Eu fico com a segunda opção e assumo todos os riscos. Não vou deixar nosso povo à mercê da própria sorte”, concluiu o prefeito.
Curiosidade
As cinco cidades onde os índices de cura para a Covid-19 estão mais altos em Rondônia, são também as que mais incidiram casos de malária nas décadas de 1980 e 1990.
São também os municípios em que os pioneiros e suas famílias ainda são maioria.
Nessas famílias, naquela época, a maioria dos membros contraíram malária, cuja cura se dava por um medicamento, atualmente demonizado pela ciência, a cloroquina.
Estariam eles, os pioneiros, imunes?
Se é placebo, não se sabe. Mas a crença do povo amazônida no medicamento é tamanha, que muitos estão vencendo o Corona Vírus fazendo uso desse medicamento.
A Secretaria de Estado da Saúde, após distribuir o medicamento, para tratamento precoce da Covid-19, reduziu a letalidade pela metade no estado.
