Informação é com a gente!

22 de outubro de 2025

Informação é com a gente!

22 de outubro de 2025

Descoberto no Peru um dos menores sapos venenosos do mundo

peixe-post-madeirao
peixe-post-madeirao
Jornal Madeirão - 12 anos de notícias

Últimas notícias

08/10/2025
Aviso de licitação: Pregão eletrônico – licitação n. 90011/2025 – menor preço global
02/10/2025
Publicação legal: Termo de Homologação – Pregào 9009/2025
01/10/2025
Termo de Anulação – Processo Administrativo nº: 72868/2024
01/10/2025
Aviso de dispensa de licitação – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 79818/2025
09/09/2025
Publicação legal: Aviso de reagendamento de licitação – 90010/2025
08/09/2025
Aviso de reagendamento de licitação – processo 72868/2024
01/09/2025
Aviso de reagendamento de licitação: processo administrativo 77824/2025
27/08/2025
Publicação Legal: Aviso de Licitação – Processo Administrativo Nº 72868/2024
27/08/2025
Publicação Legal: Aviso de Reagendamento de Licitação – Processo Administrativo Nº 77824/2025
25/08/2025
Publicação legal: Aviso de Reagendamento de Licitação Ampla Participação

Uma nova espécie de sapo venenoso, extremamente pequena, foi descoberta no Parque Nacional Alto Purús, no Peru. A descoberta, fruto de anos de pesquisa na região da bacia do Rio Purús, que se estende pela Amazônia brasileira e peruana, foi divulgada no início de outubro pelo Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas (Sernanp).

A espécie, chamada Ranitomeya hwata, mede cerca de 15 milímetros de comprimento e é uma das menores do gênero Ranitomeya, conhecido por suas cores vibrantes e comportamento reprodutivo peculiar. O sapo apresenta listras amarelas brilhantes no dorso, manchas finas na região ventral e uma faixa preta que separa a área da garganta do abdômen.

Os pesquisadores notaram que a Ranitomeya hwata vive exclusivamente em florestas nativas de bambu do gênero Guadua, utilizando as câmaras naturais formadas pelas plantas para se reproduzir. Uma característica interessante é que os machos dessa espécie praticam a poligamia, atraindo diversas fêmeas para os locais de reprodução.

A pesquisa que levou à descoberta foi conduzida por uma equipe internacional de cientistas, incluindo pesquisadores do Brasil (Museu Nacional, UFRJ) e de universidades da Alemanha, Espanha e Estados Unidos. A descoberta foi publicada na revista científica Zootaxa.

Segundo o Sernanp, a descoberta da Ranitomeya hwata reforça a importância de preservar as áreas naturais protegidas, que abrigam uma biodiversidade única e ainda pouco conhecida pela ciência. A pesquisa também contribui para ampliar o conhecimento sobre os anfíbios da Amazônia, enfatizando a necessidade de conservar habitats como o Parque Nacional Alto Purús.

Com informações da Agência Andina