05 de outubro de 2024

Curso de panificação fortalece empreendedorismo em comunidade indígena de São Miguel do Guaporé

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Curso de panificação é uma ferramenta para a emancipação econômica e cultural da comunidade indígena

Incentivar a produção agrícola, gerar renda e promover o desenvolvimento sustentável em terras indígenas, também fazem parte da política pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que o governo de Rondônia viabiliza aos povos que nelas habitam. O projeto Ater indígena traz uma perspectiva para os povos indígenas, fortalecendo as comunidades por meio de incentivo ao empreendedorismo e geração de renda para família. O curso de panificação aconteceu de 14 a 16 de agosto, na Aldeia Trindade, em São Miguel do Guaporé e capacitou 20 membros das comunidades indígenas Tupari, Kampé e Acapé.

Por meio do projeto Ater indígena, executado pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), a comunidade recebe apoio com objetivo de atender as demandas e resgatar costumes e culturas, ao mesmo tempo em que oferece alternativas para um desenvolvimento rural sustentável. A capacitação em panificação, além de incentivar a autonomia aos povos indígenas, possibilita caminhos para o sustento familiar e promove o desenvolvimento local de maneira inclusiva e sustentável.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as capacitações de Ater promovem quanto à preservação da cultura, permitindo que os conhecimentos adquiridos possam ser repassados entres as gerações, fortalecendo a identidade da comunidade. “A capacitação é um exemplo de como a assistência técnica e extensão rural pode ser adaptada para atender às necessidades específicas das comunidades indígenas, e assim, promover o desenvolvimento local de maneira inclusiva e sustentável,” pontuou.

Empreendedorismo e geração de renda para as comunidades

Segundo a gerente regional da Emater-RO, no território do Vale do Guaporé, Jaqueline Rosa, o curso foi um marco para comunidade, mais que uma capacitação técnica, é uma ferramenta para a emancipação econômica e cultural dos participantes. “Através da panificação, eles não apenas aprendem uma nova habilidade, mas também reforçam a identidade e tradição, promovendo o desenvolvimento sustentável da comunidade”, ressaltou.

O diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão salientou que, as comunidades indígenas vêm se destacando na produção sustentável, produzindo castanha, café e buscando cada vez mais novos empreendimentos, e o governo de Rondônia tem intensificado a assistência técnica oficial, para garantir acesso às políticas públicas do estado. “É um incentivo que traz conhecimento e aprimora as habilidades dos participantes, abrindo novas possibilidades ao desenvolvimento econômico da comunidade, que poderá produzir e comercializar seus próprios produtos.”

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