A medida vale até o funcionamento da usina de oxigênio que está sendo instalada na Unidade Básica de Saúde do bairro Santa Inês. UBS Covid-19 Santa Inês, na orla de Macapá
PMM/Divulgação
A Justiça do Amapá determinou que a empresa White Martins, responsável pelo envio de cilindros de oxigênio para unidades de saúde administradas pela prefeitura de Macapá, forneça a quantidade necessária de produto aos locais.
A medida vale até o funcionamento da usina de oxigênio que está sendo instalada na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Santa Inês.
A decisão, assinada na quarta-feira (31) pela juíza Alaíde Maria de Paula da 4ª Vara Cível da capital, aconteceu depois que o Município anunciou, no mês de março, a abertura de novos leitos para atendimento de pacientes com Covid-19.
Paciente em atendimento no Centro Covid Santa Inês, em Macapá, no dia 11 de março de 2021
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Na ocasião, a empresa fornecedora dos gases emitiu uma nota informando que não poderia atender o novo volume de entrega após abertura de novos leitos nas unidades de saúde do município.
“Na data de ontem (sábado, 20), TODO o estoque do insumo na modalidade gasosa foi voltado ao atendimento destas Unidades, em detrimento dos demais estabelecimentos de saúde. Chamamos atenção, assim, que, ao se adotar essa prática, haverá comprometimento do abastecimento em outras localidades”, disse a nota.
No processo, a empresa se defendeu informando que já haviam tratativas para a entrega de mais cilindros de oxigênio, mas que era necessário apresentar uma estimativa. Disse ainda que o Município já consumiu mais de 370% do volume total de oxigênio contratado.
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