Pessoas Físicas Detêm a Maior Parte do Dinheiro nas Contas
De acordo com dados atualizados nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central, os correntistas ainda mantêm R$ 7,299 bilhões em contas inativas em bancos e outras instituições financeiras.
A maior parcela desse montante, equivalente a R$ 5,853 bilhões, pertence a pessoas físicas, totalizando 37.473.767 beneficiários. Por outro lado, pessoas jurídicas deixaram R$ 1,445 bilhões nessas contas, somando um total de 2.879.362 CNPJs.
Até o momento, já foram devolvidos R$ 4,707 bilhões, sendo R$ 3,499 bilhões para pessoas físicas e R$ 1,208 bilhões para pessoas jurídicas.
Segundo o Banco Central, os bancos são os maiores detentores do dinheiro que ainda não foi resgatado, somando R$ 4,261 bilhões. Em seguida, estão as administradoras de consórcios, com cerca de R$ 2,2 bilhões; cooperativas, com R$ 629,1 milhões; financeiras, com R$ 104,2 milhões; instituições de pagamento, com R$ 97,9 milhões. Corretoras, distribuidoras e outros somam R$ 20,7 milhões.
De fevereiro a julho, de acordo com os dados mais recentes do Banco Central, o volume de recursos disponíveis para resgate aumentou de R$ 6,073 bilhões para os atuais R$ 7,299 bilhões. A maioria dos beneficiários, somando 28.825.415 pessoas, tem direito a valores de até R$ 10. Aqueles que têm direito a valores entre R$ 10,01 e R$ 100 são 11.610.437.
Por outro lado, 4.691.484 beneficiários têm valores a receber entre R$ 100,01 e R$ 1000. Aqueles que possuem valores a receber acima de R$ 1000,01 chegam a 814.857.
Para verificar se há algum valor a receber, inclusive de pessoas falecidas, é possível consultar a página do Banco Central, que também fornece informações sobre como solicitar o ressarcimento dos valores.
O Banco Central enfatiza que não é necessário efetuar qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores, e a instituição não envia links ou entra em contato com os beneficiários para tratar de valores a receber ou confirmar dados pessoais. Todos os serviços relacionados aos valores a receber são totalmente gratuitos.
“Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber pode contatá-lo, e ela nunca solicitará sua senha. Não clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, orienta o Banco Central.
