Criado como parte das ações da COP30 no Brasil, o Roteiro Cultural e Turístico de Belém ampliou os impactos econômicos, culturais e simbólicos da conferência, estruturando uma oferta turística alinhada à agenda climática e à valorização do patrimônio local. O projeto, uma iniciativa do Governo Federal, contou com o apoio de diversas instituições como OEI, MTur, Banco do Brasil, BNDES, Caixa, Itaipu Binacional e Banco da Amazônia.
Durante a COP30, que recebeu cerca de 300 mil visitantes na Zona Verde, o roteiro funcionou como um instrumento de organização do fluxo turístico e de incentivo à permanência do público em áreas históricas e culturais, beneficiando diretamente serviços, comércio local e empreendimentos da economia criativa.

A experiência conectou espaços históricos, equipamentos culturais e territórios de valor simbólico para Belém, priorizando a memória local, práticas de baixo impacto ambiental e a difusão de conteúdos educativos. O uso de transporte sustentável, matérias-primas da floresta e exposições com foco ambiental reforçaram o alinhamento do projeto aos temas da conferência climática.
O roteiro incluiu o Terminal Hidroviário Internacional, a Estação das Docas, a Casa BNDES/Mercedários, o Ver-o-Peso, o Cinema Olympia e o Mercado de São Brás. Muitos desses espaços passaram por revitalização e restauro, ampliando sua capacidade de uso público e fortalecendo o legado urbanístico deixado pela COP30. As intervenções tornaram esses ambientes mais acessíveis, educativos e integrados à vida cotidiana da cidade, dinamizando a economia local.

O projeto impactou aproximadamente três mil pessoas, incluindo delegações internacionais, visitantes da COP30 e moradores da capital paraense. A operação contou com 50 monitores bilíngues formados pela Escola Nacional do Turismo, reforçando a geração de trabalho qualificado e a profissionalização do setor. “O Roteiro Cultural e Turístico da COP30 reforçou o posicionamento de Belém como um destino comprometido com o turismo sustentável, ao integrar preservação ambiental, valorização cultural e desenvolvimento econômico de forma concreta e acessível”, avaliou Telma Teixeira, coordenadora de Cooperação da OEI no Brasil.

Com informações do Portal Amazônia.











