Ocupando posições estratégicas na fiscalização e na defesa da sanidade animal e vegetal, profissionais das mais diferentes áreas e formação, elas representam 35% dos servidores da Idaron
A atuação feminina na defesa agropecuária tem ganhado cada vez mais destaque em Rondônia, sendo esse um fator preponderante para o fortalecimento do agronegócio no estado. Ocupando posições estratégicas na fiscalização e na defesa da sanidade animal e vegetal, profissionais das mais diferentes áreas e formação, elas representam 35% dos servidores da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvipastoril do Estado de Rondônia (Idaron), contribuindo diariamente para manutenção da qualidade e segurança da produção agrícola e pecuária rondoniense.
A atuação feminina, conforme destaca o presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres, tem se consolidado como peça-chave nas ações que contribuem para o fortalecimento do agronegócio no cenário nacional e internacional. “Presentes tanto na área administrativa quanto na fiscalização e inspeção, as servidoras agregam qualidade, eficiência e inovação às iniciativas de prevenção e combate a doenças que afetam os rebanhos, além do controle de pragas que ameaçam as lavouras.”
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as mulheres ocupam posições fundamentais para o desenvolvimento do estado. “A atuação feminina na defesa agropecuária tem fortalecido o agronegócio rondoniense. Nesse sentido, o governo reconhece o trabalho desenvolvido de forma ética, eficiente e dedicado por todas as mulheres que integram a gestão estadual, e tem atuado para promover um ambiente ainda mais justo e que fortaleça a atividade da mulher, que tem um papel cada vez maior na sociedade”, salientou.
O modelo de atuação da Idaron, que se tornou referência para outras regiões do Brasil, conta com a participação ativa de mulheres como a médica veterinária Emanuela Panizi Souza, que desde 2004 veste a bandeira da defesa sanitária agropecuária. Casada, mãe de uma jovem de 11 anos, Emanuela Panizi iniciou como colaboradora da Idaron na Unidade Local do distrito de Cujubim, onde ficou por pouco tempo. Em decorrência da experiência com equinos, foi convidada a compor a coordenação do Programa de Sanidade dos Equídeos, onde ingressou em 2011. Atualmente coordena o Programa de Epidemiologia. “Essa é uma coordenação transversal que permeia por todos os programas sanitários, sempre com o intuito de manter o estado livre de doenças”, acentuou.
INSPEÇÃO
Margarete integra a equipe da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal
Outra peça importante na engrenagem da Idaron é a médica veterinária Margarete Elianie Garbellini Aprígio. Casada e mãe de um rapaz, ela integra a equipe da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa), que é responsável pela manutenção de selos importantes como o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
Margarete Aprígio formou-se em medicina veterinária em 1998, na cidade de Marília/SP. Em Rondônia passou a trabalhar com animais de produção, com portaria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Atuou na Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO) e, em 2000, foi contratada via portaria pela Idaron. No ano seguinte, 2001, foi efetivada após aprovação em concurso público. “Passei a trabalhar com inspeção em 2004, já como coordenadora. Nessa época a Inspeção ainda não tinha muita força, mas, com o passar do tempo, se tornou gerência e, ligada ao Sisbi-POA, garante que apenas alimentos saudáveis sejam ofertados à população”, explicou.

AMOR E DEDICAÇÃO
Maria do Socorro reside em São Felipe d’Oeste desde 2007
Mais um bom exemplo de amor e dedicação à defesa agropecuária é a médica veterinária Maria do Socorro Araújo Silva. Casada, mãe de quatro filhos, dos quais um nasceu com paralisia cerebral, há 21 anos ela se desdobra, esforçando-se ao máximo para conseguir bons resultados tanto na vida profissional quanto familiar.
Maria do Socorro reside em São Felipe d’Oeste desde 2007. É paraibana, formada na Universidade Federal da Paraíba em 1995, mas gosta de dizer que abraçou Rondônia como terra mátria, pois foi onde se desenvolveu profissionalmente e construiu um lar. “Assim que me formei vim para Rondônia em busca de boas oportunidades”, relatou. Trabalhando inicialmente em laticínio, e logo seguiu para o Acre, onde trabalhou no órgão de defesa agropecuário daquele estado. “Nesse mesmo período fiz o concurso da Idaron e tomei posse em março de 2004”, complementou.
Com alegria, a médica veterinária disse que, por conta do horário corrido no trabalho, ficou mais fácil e tranquila a flexibilização entre as atividades diárias. “Posso passar mais tempo com a família, o que me permite obter bons resultados tanto na vida pessoal quanto na vida profissional”, frisou.
EDUCAÇÃO FAZ DIFERENÇA
Maria Fernanda atua principalmente na Educação Sanitária.
Formada em Agronomia pela universidade de Viçosa/MG, a mineira Maria Fernanda Camargo é outra mulher que representa bem a força feminina da Idaron. A carreira profissional teve início no estado do Espírito Santo, na cidade de Venda Nova do Imigrante, mas foi em Rondônia que ela se encontrou profissionalmente.
“Em 2008, já casada, migrei para Rondônia. Aqui, trabalhei um ano na iniciativa privada com assistência técnica em várias culturas. No ano seguinte, por meio de concurso público, passei a integrar os quadros da Idaron. Inicialmente fui lotada no município do Vale do Paraíso, em pouco menos de um ano fui transferida para Ouro Preto do Oeste, onde atuei por 10 anos. Atualmente trabalho na unidade de Ji-Paraná”, relatou.
“O serviço à sociedade me motiva. Gosto de trabalhar com educação sanitária porque acredito que é uma estratégia muito importante para que a defesa agropecuária possa ser compreendida pelo grande público. E agradeço a toda estrutura e os melhores equipamentos possíveis disponibilizados pelo governo de Rondônia para desenvolver meu trabalho”, destacou.
Sobre o dia das mulheres, Maria Fernanda Camargo faz um adendo, “a mulher tem assumido muitos papéis, cumprindo com maestria e eficiência as atividades a que se propõe e, muito disso, devemos ao apoio da família e de profissionais que formam uma equipe coesa e muita engajada no desenvolvimento de nossas atividades”, evidenciou.
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