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30 de julho de 2025

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Cimi registra ataques a povos indígenas em três estados

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Indigenistas afirmam que ações ocorrem em contextos semelhantes

Os conflitos entre produtores rurais e grupos indígenas persistem no Mato Grosso do Sul e Paraná. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), com base em informações da Comissão Guarani Yvyrupa, foram registrados cercos a indígenas guarani kaiowá em retomadas de terras no Mato Grosso do Sul, com risco iminente de despejo ilegal e forçado, além de um incêndio criminoso contra o tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, no oeste do Paraná. O Cimi também registrou ataques a indígenas no Rio Grande do Sul.

No Mato Grosso do Sul, as cinco retomadas na região de Douradina, circunscritas à Terra Indígena Lagoa Rica Panambi, estão sendo atacadas por capangas armados desde a manhã deste sábado. Em campo aberto, quase uma dezena de caminhonetes se posicionaram com homens nas caçambas, formando um perímetro ofensivo ao grupo guarani kaiowá. A Força Nacional de Segurança está no local.

Em Caarapó (MS), também na manhã deste sábado, duas áreas retomadas na Terra Indígena Dourados Amambai Peguá I foram sobrevoadas por drones e cercadas por caminhonetes.

No oeste do Paraná, no tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, também houve cercos e incêndios. Para indígenas e indigenistas, esses ataques fazem parte de ações em bloco dentro de contextos semelhantes.

Além desses conflitos, o Cimi, órgão vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), registrou ataques ao povo kaingang da Retomada Fág Nor, em Pontão, próximo ao município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os indígenas foram atacados novamente na madrugada deste sábado. Homens encapuzados desceram de veículos, atiraram contra os indígenas e incendiaram uma maloca. Esse é o terceiro ataque em uma semana, após as famílias decidirem retornar para uma área próxima ao território tradicional.

Ação do governo federal

Os conflitos se estendem há cerca de uma semana. No último dia 16, representantes do governo federal deixaram Brasília e chegaram ao Mato Grosso do Sul. As equipes dos Ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) visam “mediar conflitos fundiários” que resultaram em uma série de ataques contra indígenas que ocuparam áreas rurais reivindicadas como territórios tradicionais.

No dia 17, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o envio de agentes da Força Nacional para ações de preservação da ordem e integridade em aldeias indígenas do Cone Sul do Mato Grosso do Sul e nas regiões fronteiriças do estado.

Segundo o Cimi, apesar das comitivas do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e das tentativas de negociação com proprietários rurais e políticos locais para interromper as hostilidades, ainda não houve uma presença mais sólida do Estado em busca de soluções reais, nem a ida de autoridades públicas com peso político às regiões. O órgão critica a atuação da Força Nacional.

Nos três casos, ava guarani, guarani kaiowá e kaingang, houve incêndio criminoso nas áreas ocupadas pelos indígenas. Os agressores atearam fogo em malocas e nas matas ao redor. Outro ponto em comum é que os ataques ocorreram horas após a saída de representantes do Ministério dos Povos Indígenas das áreas, mesmo com a presença da Força Nacional deslocada pelo governo federal.

 

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