A Amazônia brasileira é famosa pela sua biodiversidade, mas também guarda segredos urbanísticos que chamam a atenção. Algumas cidades da região se destacam por seus formatos inusitados, pela forma como foram construídas ou pela adaptação criativa ao ambiente amazônico. Confira algumas delas:
Macapá (Amapá)
Macapá é a única capital brasileira cortada pela Linha do Equador, dividindo-se entre os hemisférios Norte e Sul. No Marco Zero, é possível colocar um pé em cada hemisfério, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. O planejamento urbano reflete essa divisão, tornando Macapá um local único.

Afuá (Pará)
Conhecida como a “Veneza Marajoara”, Afuá, na Ilha do Marajó, é uma cidade construída sobre palafitas. Sem ruas pavimentadas ou carros, a locomoção é feita de bicicleta, moto adaptada (bicimoto) ou barco. O acesso a partir de Macapá (AP) leva cerca de duas horas.

Boa Vista (Roraima)
Planejada e moderna, Boa Vista é a única capital totalmente ao norte da Linha do Equador. Seu formato radial, lembrando um leque ou sol, é visível de cima. As avenidas largas e simétricas, inspiradas em Paris, garantem um planejamento urbano diferenciado na Amazônia.

Palmas (Tocantins)
Criada em 1989 para ser a capital do Tocantins, Palmas é uma cidade planejada com um traçado geométrico e alinhado. Sua organização quase matemática resulta em uma cidade simétrica e com boa infraestrutura.

Marajá do Sena (Maranhão)
Uma das menores cidades da Amazônia Legal, Marajá do Sena tem uma característica marcante: uma única rua principal. Essa simplicidade reflete a realidade de muitos municípios do interior amazônico, onde a vida se concentra em uma via central.

Paragominas (Pará)
Paragominas foi uma das poucas cidades do Pará criadas de forma planejada. Idealizada por Célio Resende de Miranda, a cidade nasceu com o apoio do presidente Juscelino Kubitschek, buscando desenvolver e povoar a região. O projeto original, inspirado em Brasília, passou por adaptações, mas a visão de uma cidade modelo se manteve.

Nova Iorque (Maranhão)
A Nova Iorque maranhense é uma cidade planejada com formato de estrela, com ruas que convergem para uma praça central. A cidade foi reconstruída após a inundação da sede original pela represa da barragem em 1968.

Guajará-Mirim (Rondônia)
Vista do alto, Guajará-Mirim se assemelha a um tabuleiro de xadrez na floresta amazônica. Suas ruas formam um traçado regular, resultado do planejamento urbano no início do século XX, impulsionado pela Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

Anamã (Amazonas)
Localizada a 161 km de Manaus, Anamã é conhecida por seus lagos, como o Membeca e o Patuá. A cidade, sujeita a inundações, é chamada de “cidade anfíbia”, pois parte dela fica submersa durante as cheias dos rios.

Nhamundá (Amazonas)
Nhamundá, a 375 km de Manaus, é uma joia insular sobre o rio Trombetas. Cercada por igarapés e vegetação, é uma das cidades mais isoladas do Amazonas, com acesso principalmente por barco.

Sinop (Mato Grosso)
Em Sinop, os viadutos da BR-163, com formato de diamante, são um marco na cidade, otimizando o fluxo de veículos.

Vila Rica (Mato Grosso)
Vila Rica foi planejada para ter o formato de um sino, com o centro dividido em setores Norte e Sul, criando um contorno característico.

Querência (Mato Grosso)
Querência se destaca pelo traçado urbano regular, com quadras em formato quadrado, resultado de um planejamento que prioriza a organização e a simetria.

Com informações do Portal Amazônia









