19 de abril de 2024

Cerca de 37% dos testes de Covid feitos em Porto Velho no fim de semana deram positivo

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Cerca de 37% dos testes de Covid feitos em Porto Velho no fim de semana deram positivo

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Foram registradas filas nas unidades de saúde à procura de testes. Em uma delas, cerca de 100 pessoas passaram mais de três horas aguardando o início dos atendimentos. Teste de Covid-19 em Porto Velho
Carlos Sabino/Prefeitura de Porto Velho
A Prefeitura de Porto Velho divulgou nesta segunda-feira (17) dados sobre a ação de testagem que aconteceu no último fim de semana para detecção de Covid-19. Foram testadas 978 pessoas e 369 estavam infectadas pelo vírus, ou seja, cerca de 37%.
Os testes foram feitos em quatro unidades de saúde da capital: Manoel Amorim de Matos, localizada no bairro Cohab, o Pronto Atendimento Ana Adelaide, no bairro Pedrinhas, a unidade Maurício Bustani, no bairro Liberdade e Hamilton Gondim, no bairro Tancredo Neves.
A testagem foi destinada às pessoas que apresentavam sintomas de síndromes respiratórias. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a maior parte dos pacientes com testes positivos apresentaram sintomas leves.
Aumento da demanda
Fila de pessoas na Unidade de Saúde Maurício Bustani em Porto Velho
Rede Amazônica
Em busca de testagem para a Covid-19, dezenas de pessoas formaram filas nas unidades de saúde de Porto Velho durante a manhã do sábado (15). Em uma das unidades, cerca de 100 pessoas passaram mais de três horas aguardando o início dos atendimentos.
O atendimento deveria começar às 8h e seguir até às 18h, sem fechar durante o horário de almoço. No entanto, de acordo com informações apuradas pela Rede Amazônica, na unidade Hamilton Gondim, a fila ficou horas parada. Algumas pessoas chegaram antes das 8h e só conseguiram ser atendidas depois de três horas.
Na unidade de saúde Maurício Bustani, uma fila de pessoas esperando por testes também foi registrada. Elas reclamam que foi necessário aguardar no sol por horas. Pelo menos dois pacientes teriam desmaiado na fila durante o período da manhã.
De acordo com a gerência das unidades, a demora no atendimento aconteceu porque o efetivo de profissionais na unidade era baixo para a quantidade de pessoas que aguardavam por atendimento.
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