O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), ligado ao Ministério da Defesa, está intensificando o apoio técnico às operações de desintrusão de terras indígenas na Amazônia Legal. Essa parceria é resultado de um acordo financeiro com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), que visa o uso de tecnologias avançadas para monitoramento e georreferenciamento dessas áreas.
O acordo, formalizado em outubro com a assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 04/2025 – MPI/Censipam, já está em andamento. Com os recursos repassados, o Censipam está desenvolvendo painéis, mapas e relatórios detalhados, utilizando imagens de satélite de alta resolução e ferramentas de processamento geoespacial.
Tecnologia a serviço da desintrusão
O objetivo principal é gerar informações estratégicas que auxiliem nas políticas públicas tanto do MPI quanto dos órgãos que compõem o Comitê Interministerial de Coordenação, Planejamento e Acompanhamento das Ações de Desintrusão de Terras Indígenas. Esse comitê busca garantir os direitos dos povos indígenas ao usufruto exclusivo de seus territórios, sempre com diálogo e respeito às diferenças culturais.
O monitoramento abrange terras indígenas que estão sob ações judiciais, como as áreas Yanomami, Kayapó, Uru-Eu-Wau-Wau e Vale do Javari. Além disso, o acompanhamento se estende a áreas já desintrusadas, como Alto Rio Guamá, Apyterewa, Trincheira-Bacajá, Munduruku, Karipuna e Arariboia. Acompanhar o pós-desintrusão também é crucial para garantir a proteção contínua desses territórios e a implementação efetiva das políticas públicas.
Com informações do Ministério da Defesa












