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23 de dezembro de 2025

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Cemitérios da Amazônia: histórias curiosas e inusitadas

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O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma tradição antiga, com raízes no século V, quando a Igreja Católica instituiu um dia para homenagear os entes queridos que já partiram. No Brasil, a data é marcada por visitas aos cemitérios, um momento de lembrança e respeito. Mas, na Amazônia, alguns cemitérios carregam histórias que vão além do tradicional.

A ilha cemitério

Às margens do Rio Negro, em Manaus, Amazonas, encontra-se o Cemitério Nossa Senhora da Conceição das Lages, um local peculiar. Fundado em 1906 na Ilha Visconde de Mauá (Mauazinho), o cemitério ocupa uma área de 21.840 m² e abriga mais de 1.920 sepulturas, segundo dados da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp). O acesso ao local, isolado em uma ilha com cerca de 40 metros de altura, é feito exclusivamente por via fluvial, especialmente durante o período de cheia do rio.

De cemitério a parque cultural

Em Belém, Pará, o Cemitério Soledade passou por uma transformação surpreendente. Em 2023, o espaço foi revitalizado e se tornou um parque cultural, um verdadeiro passeio pela memória da capital paraense. Com influências arquitetônicas do romantismo, neoclássico, neogótico e neobarroco, o cemitério foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1964, sendo o primeiro cemitério a receber esse reconhecimento no Brasil.

Ao longo de seus mais de 170 anos de história, o local recebeu mais de 30 mil sepultamentos, muitos deles vítimas das epidemias de febre amarela e cólera que assolaram o século XX. Hoje, o Parque Cemitério Soledade oferece um espaço para o culto religioso, passeios, pesquisas e atividades educativas sobre o patrimônio histórico.

A cidade sem cemitério

Em Pacaraima, Roraima, a construção de um cemitério é impossível devido à composição do solo local. A presença de Caulim, um minério rico em silicatos hidratados de alumínio, impede a decomposição natural dos corpos. Localizada no extremo norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, Pacaraima é a cidade mais alta da Região Norte, com 920 metros de altitude, e conta com uma população de pouco mais de 20 mil habitantes, segundo o IBGE.

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