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22 de dezembro de 2025

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CCXP25: Rodrigo Santoro usa seus papéis para ser uma pessoa melhor

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Rodrigo Santoro foi um dos destaques da CCXP25 nesta quinta-feira, 04 de dezembro, na qual teve um painel todo dedicado à sua carreira e talento no palco Thunder, o principal do evento.

Após entrar aclamado pelos gritos e placas do público, ele ja relembrou seu primeiro grande filme, “O Bicho de Sete Cabeças”: “Era uma época que o Brasil não estava produzindo cinema, né? A gente vinha de um tempo sem o menor incentivo para o cinema, e tanto é que se chama a retomada do cinema brasileiro, do qual o ‘Bicho Sete Cabeças’ faz parte. Eu sempre tive vontade de fazer cinema, sempre fui cinéfilo desde criança, mas ele não acontecia no Brasil, não era algo que a gente podia buscar. Ah, aquela coisa, um filme, quem é que está dirigindo? Não tinha”.

Rodrigo Santoro
Van Campos/AgNews

“E me chegou esse convite, após uma minissérie na TV Globo, canal que comecei a minha carreira aos 18 anos, e me chegou esse convite. E eu era contratado na Globo na época, trabalhando nas novelas, e eu achei o roteiro fortíssimo, incrível. Eu falei: ‘nossa, eu quero muito fazer’. Conversei lá com a direção da TV Globo e disse: ‘olha, eu quero fazer esse filme que não faz parte aqui do que vocês têm reservado pra mim, mas eu queria muito fazer’. E aí eu entrei numa coisa, eu fiz uma licença da televisão pra poder fazer esse filme. Muito jovem, cabelão, aqui, mas com muita vontade e muita curiosidade” revelou em seguida.

“E eu acho que o Bicho, eu posso dizer, foi um divisor de águas absoluto pra mim, antes e depois, . Eu acho que eu troquei o pneu do carro andando nesse filme porque é baseado numa história real, mas muito intensa, profunda, pesada. Então, foi um grande aprendizado. Eu cortei o meu cabelo pela primeira vez. Eu estava já com esse cabelão a maior tempão, adorava ter o cabelo comprido. E aí a Laís falou: pro final a gente vai cortar’. Falei: ‘vambora’”, contou ele.

Marco na carreira e na vida

“Foi um marco e onde se inicia a minha história no cinema. O meu primeiro longa-metragem. E ele ficou no meu DNA. Por isso, quando falam: ‘ah, você mora nos Estados Unidos’, mas eu nunca morei nos Estados Unidos, eu nunca me mudei pra lá. Eu continuo morando no Brasil e trabalho por aí, onde aparecem as oportunidades. Mas o outro filme que eu fiz, ‘O Último Azul’, que eu filmei aqui, confirma esse DNA. É um cinema independente, com poucos recursos e muita paixão, muita vontade de botar a história”, garantiu Santoro.

Rodrigo Santoro
Van Campos/AgNews

Posteriormente, ele relembrou que no Festival de Brasília, foi vaiado por ainda ser visto como galã de novelas e não estrela de cinema, mas teve mais por volta disso. No final, ele foi aplaudido por todos, mas nao estava presente pelo choque. Então, um rapaz saiu do cinema e o parabenizou, afirmando ter entrando na onda das vaias por ciúmes da namorada tee gritado pelo ator.

Rodrigo Santoro e o impacto de “O Filho de Mil Homens”

Em seguida, o filme mais recente de Rodrigo Santoro, “O Filho de Mil Homens”, se tornou foco do painel, com mais uma hsitoria curiosa sendo contada pelo artista.

“Um dia eu estava voando, e quando eu estava saindo do avião, a aeromoça me parou, saiu o piloto, e veio falar comigo sobre ‘O Filho de Mil Homens’. Eu me emocionei, me atravessou, fiquei muito emocionado, e estava vindo das pessoas que eu menos esperaria, sabe? Então, quem não viu, eu recomendo. Um filme que fala sobre olhar nos olhos, ze ver nos outros, ver mesmo, num tempo que a gente está tão distraído, em si mesmo, é um filme que acho que tem a capacidade de te devolver para dentro de você”, revelou ele.

Logo, o ator ressaltou algumas características de seu perosnagem: “Um homem sensível, que assume suas fragilidades, alguém que enxerga, alguém que tem empatia, mas não pra ser bonzinho, é porque ele enxerga o outro. Me emocionei fazendo e eu acho que ele toca em temas muito atuais, de uma forma poética, mas muito contundente”.

Visão para o futuro

Por fim, Rodrigo Santoro afirmou que nao quer impor para suas filhas o que elas vão ser como a geração deles sofreu no passado. Ainda falando de aprendizados, comentou sobre “O Último Azul”.

Rodrigo Santoro
Loe Franco/AgNews

“Isso é como nós olhamos para o envelhecimento. Um filme muito potente, muito poético. Gabriel [Deodoro] estava falando ali sobre detalhes. Ele até usou pra ver, eu sei que sim, muitos detalhes. Por quê? Eu tenho um primo, por exemplo, que tem uma manchinha no cabelo. Aquela manchinha só ele que tem. Eu nunca vi nenhuma outra pessoa. Isso faz dele, ele. Toda vez que eu vou criar qualquer personagem, eu estou sempre em busca das particularidades”.

“Os detalhes são muito importantes. Eu acho que o detalhe é que a gente encontra a humanidade, a particularidade de cada um. Eu me recuso a colocar todo mundo numa caixinha. Eu acho que o ser humano é muito complexo pra gente generalizar”, garantiu ele.

“Então, cada personagem eu procuro vestir. É por isso a questão de verdade, e a questão da entrega, porque eu amo o que eu faço, graças a Deus, e hoje eu tenho a sorte de trabalhar em um local que me motiva, até hoje, igual uma criança, no playground, querendo descobrir, investigar, e isso expande o meu olhar como ser humano, quebra, preconceito, que me ajuda a entender melhor as outras pessoas”, concluiu Rodrigo Santoro, por fim.

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