Trazendo o cinema nacional mais uma vez para o palco Thunder, a CCXP25 contou com um painel de “Bruna Surfistinha 2”, com presença de Deborah Secco e do diretor Marcos Baldini. Ambos estavam emocionados com a sequência estar existindo.
“Eu nunca imaginei fazer a continuação do ‘Bruna Surfistinha’. Foi um filme muito bem sucedido na minha vida. Era um filme que eu tinha muito medo de como ele ia ser recebido. Acho que a gente conseguiu fazer uma entrega surpreendente. É muito feliz pra mim ver o quanto a Bruna ainda não perdeu seu imaginário”
Aliás, a atriz se sentiu muito famosa com o filme e isso a incentivou com o segundo: “Fiquei duas horas em pé do lado de uma prancha, com uma fila de pessoas que queriam tirar foto, como se eu fosse o Mickey mesmo. E eu falei: ‘cara, as pessoas dariam muito por esse filme’”, comentou Deborah.
Isso deu o pontapé para a produção: “E aí a gente começou a investigar essa história, pra contar como essa personagem estaria nos dias de hoje. Que que a gente podia trazer de novo pra ela. E era uma personagem, eu acho, que mais atual que ela era em 2011, com muitos assuntos pra serem debatidos, muitos assuntos que merecem ser focados e iluminados”.
Ainda é muito tabu falar sobre sexo, sobre sexualidade feminina, sobre tática feminina, sobre prostituição. E a gente viu que tinha uma potente história ali ainda pra ser contada. E resolvemos fazer essa loucura”.
E sintetizou: “Porque é uma grande loucura voltar com uma personagem que deu tão certo e a gente tem muito medo, a gente tem que entregar a loucura”.
Filme continua um marco
Inclusive a produção segue a todo vapor: “Acabei de sair do set de filmagem todo gelado e volto daqui a pouquinho. A gente começou a rodar. E quando a Deborah entrou em cena, foi simplesmente uma coisa! Todo mundo assim… deslumbrado. Parecia que estava aparecendo o Batman na frente”, garantiu o diretor.
Em seguida, ele contou que foi eldorado pelo primeiro filme de maneira “torta”: “O que eu mais ouvi com pessoas elogiando o primeiro filme, foi: você sabe que eu vi o seu filme e gostei? Muita gente falava isso pra gente, e ficava surpreso”.
Por fim, ela revelou que a sequência do filme trata o primeiro como algo que aconteceu dentro do seu próprio universo. Em contrapartida, o segundo junta o que é a Raquel na biografia e um pouco do que aconteceu a partir do primeiro filme.
“Eles já falam sobre si mesmos, a gente faz essa brincadeira, a gente vai ter essa liberdade sobre uma mulher que fala sobre sua sexualidade, que teve um filme sobre ela. Isso foi uma liberdade muito boa também pra gente na hora de fazer”.
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