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24 de novembro de 2025

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Brasil tem estreia arrebatadora no Mundial de Atletismo Paralímpico

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Primeiro Dia de Competição é Marcado por Quatro Ouros, Três Pratas e um Bronze

A delegação brasileira de atletismo começou com tudo no Mundial Paralímpico em Kobe, no Japão, a apenas três meses do início da Paralimpíada de Paris. Apenas nesta sexta-feira (17), primeiro dia de provas, foram conquistadas quatro medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. Os atletas que brilharam foram Yeltsin Jacques, de Mato Grosso do Sul, que quebrou o recorde mundial nos 5mil metros; Petrúcio Ferreira, da Paraíba, tetracampeão nos 100 metros; Wanna Brito, do Amapá, e Zileide Cassiano, de São Paulo, entre outros. O Mundial conta com a participação de 1.069 atletas de 102 países e vai até 25 de maio, com a equipe brasileira formada por 46 atletas e 10 atletas-guia.

Yeltsin Jacques arrasou na prova dos 5.000 metros T11 (para atletas com deficiência visual), garantindo não só o ouro, mas também estabelecendo um novo recorde mundial ao completar a corrida em 14min53s97, superando em dois segundos a marca anterior pertencente ao japonês Kenya Karasawa. O pódio foi completado pelo brasileiro Júlio Agripino, que ficou com a prata.

“Estou muito feliz com o resultado. Foi uma prova intensa, com muitos atletas alcançando suas melhores marcas. Mas conseguimos nos sair muito bem. Controlamos bem o ritmo da corrida, mantendo uma posição mais atrás no início para depois acelerar nos últimos 1.500 metros”, disse Yeltsin, que contou com a orientação dos guias Antônio Henrique Lima e Guilherme Santos.

Outro destaque foi Petrúcio Ferreira, que dominou a competição nos 100 metros classe T47 (para atletas com amputação de braço), concluindo a prova em 10s82. O paraibano, que já havia vencido nas edições de Londres 2017, Dubai 2019 e Paris 2023, comemorou emocionado após a prova.

“Estou muito feliz por conseguir entregar meu melhor em uma competição tão importante. São 11 anos de dedicação ao esporte, e essa vitória tem um significado especial. A classe T47 tem se destacado cada vez mais no paradesporto, e essa prova foi a prova disso. Ser o atleta mais rápido do mundo é uma grande responsabilidade e uma fonte de inspiração para outros atletas e pessoas”, afirmou Petrúcio.

Além desses, outros atletas brasileiros também brilharam, como Wanna Brito, que conquistou o ouro no lançamento de clube F32 (para atletas com paralisia cerebral), e Zileide Cassiano, que foi ouro no salto em distância da classe T20 (para atletas com deficiência intelectual). A delegação brasileira segue mostrando sua força e competência no cenário paralímpico mundial.