A economia brasileira gerou 213 mil empregos formais em setembro deste ano, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado representa uma queda de 15,5% em comparação com setembro do ano anterior, quando foram criadas 252,3 mil vagas com carteira assinada.
Esse foi o menor número de vagas abertas em um mês de setembro desde 2023. No período de janeiro a setembro de 2025, foram registrados 1,71 milhão de empregos formais, representando uma queda de 14% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,99 milhão de vagas.
Dados do Cadastro Geral
Ao fim de setembro de 2025, o Brasil contava com um saldo de 48,91 milhões de empregos com carteira assinada, um aumento em relação a agosto (48,69 milhões) e setembro de 2024 (47,51 milhões). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A criação de empregos formais ocorreu em quatro dos cinco setores da economia, com destaque para o setor de serviços. Vagas foram abertas nas cinco regiões do país.
Salário médio
O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.286,34, representando uma queda real em relação a agosto de 2025 (R$ 2.306,94). No entanto, houve um aumento em comparação com setembro do ano passado, quando o salário médio era de R$ 2.268,99.
É importante ressaltar que os dados do Caged consideram apenas trabalhadores com carteira assinada e não incluem os trabalhadores informais. Portanto, os resultados não são diretamente comparáveis com os dados de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em agosto, a menor taxa da série histórica iniciada em 2012.











