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25 de dezembro de 2025

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Bolsonaro faz cirurgia no Natal após autorização de Moraes

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O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por mais um procedimento cirúrgico nesta quinta-feira, 25, dia de Natal, em Brasília. Trata-se da oitava cirurgia desde 2018, ano em que aliás sofreu um atentado a faca durante a campanha presidencial.

Desta vez, entretanto, a intervenção tem como objetivo corrigir uma hérnia inguinal bilateral, além de abrir caminho para um possível tratamento específico contra crises persistentes de soluço, que têm afetado sua rotina nos últimos meses.

A cirurgia ocorre após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Bolsonaro deixou a sede da Polícia Federal na manhã de quarta-feira, 24, para realizar exames preparatórios. Ele estava detido no local havia 32 dias, em razão da condenação a 27 anos e três meses no processo relacionado à trama golpista. A saída ocorreu sob forte esquema de segurança, com deslocamento controlado e sem contato com o público.

Internação autorizada e esquema de segurança

Após deixar a Polícia Federal, Bolsonaro seguiu diretamente para o Hospital DF Star, em Brasília, onde permaneceu internado para avaliação clínica e exames pré-operatórios. A decisão de Moraes autorizou não apenas a internação, como também estabeleceu regras rígidas de segurança durante todo o período hospitalar.

O transporte até o hospital ocorreu de forma discreta, com desembarque realizado pelas garagens do prédio. De acordo com a decisão judicial, ao menos dois agentes da Polícia Federal permanecem de forma permanente na porta do quarto do ex-presidente.

Além disso, ficou autorizado que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhe o marido durante a internação. Os filhos também tiveram liberação para visitas, dentro dos limites estabelecidos pela Justiça.

Por outro lado, o despacho vetou o uso de celulares, computadores ou qualquer dispositivo eletrônico no quarto hospitalar. A medida reforça o controle sobre a comunicação do ex-presidente enquanto permanece sob custódia, mesmo durante o período de tratamento médico.

Cirurgia, diagnóstico e histórico de saúde

A hérnia inguinal bilateral ocorre quando há uma abertura ou enfraquecimento da parede abdominal que permite o deslocamento de partes do intestino. Quando esse processo acontece na região da virilha, recebe o nome de hérnia inguinal.

O quadro se torna bilateral quando atinge os dois lados simultaneamente, o que costuma causar dor, desconforto e limitação de movimentos.

Entre os principais fatores de risco estão o sexo masculino, histórico de cirurgias abdominais e predisposição genética. No caso de Bolsonaro, o extenso histórico cirúrgico desde 2018 contribuiu para o surgimento do problema.

O procedimento consiste em reposicionar o conteúdo abdominal e reforçar a área enfraquecida com uma tela de polipropileno.

A expectativa da equipe médica é de que o procedimento dure entre três e quatro horas. Apesar do histórico clínico do ex-presidente, os profissionais avaliam a cirurgia como menos complexa do que a realizada em abril deste ano, quando Bolsonaro passou por uma laparotomia exploradora para tratar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.

Além da correção da hérnia, há previsão de um procedimento adicional nos próximos dias. Trata-se de um bloqueio anestésico do nervo frênico, alternativa considerada pela equipe médica para tentar controlar crises frequentes de soluço.

Embora não seja uma técnica comum para esse tipo de sintoma, os médicos avaliam os riscos e benefícios antes da decisão final.

No pós-operatório, a previsão é de internação entre cinco e sete dias. Caso surja a necessidade de cuidados específicos após o retorno à custódia da Polícia Federal, a defesa poderá solicitar autorização judicial para acompanhamento de profissionais de saúde.

Afinal, qual o problema de saúde de Bolsonaro?

O histórico médico apresentado ao STF no fim de novembro reúne uma série de condições que exigem monitoramento contínuo. Além da hérnia, o relatório lista doença do refluxo gastroesofágico com esofagite, estenose de carótidas, doença aterosclerótica do coração, hipertensão, anemia por deficiência de ferro, soluços persistentes, neoplasia maligna da pele, apneia do sono, pneumonia bacteriana e quadros de ansiedade e depressão, intensificados no período pré-operatório.

Desde a facada sofrida em setembro de 2018, Bolsonaro passou por cirurgias de emergência, retirada de bolsa de colostomia, correções de hérnia, retirada de cálculo na bexiga, vasectomia e múltiplas intervenções abdominais.

A cirurgia desta quinta-feira, 25 de Dezembro, adiciona mais um capítulo a um histórico médico que se tornou parte central da trajetória pública do ex-presidente nos últimos anos.

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