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28 de novembro de 2025

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BC avalia liquidação do Master e alerta para riscos cibernéticos

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O Banco Central (BC) avaliou que a liquidação extrajudicial do conglomerado Master não representa risco ao sistema financeiro nacional. A avaliação consta na ata do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), divulgada nesta quarta-feira (26).

Segundo o BC, o conglomerado detém 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do sistema financeiro. O Comitê ressaltou que a avaliação sobre a imposição de regimes de resolução a instituições financeiras deve considerar a normalidade da economia pública e a preservação dos interesses de depositantes, investidores e credores.

A decretação do Regime de Administração Temporária Especial (RAET) no Banco Master Múltiplo S.A. permite o funcionamento regular de sua controlada, Will Financeira S.A. CFI, enquanto se buscam negociações para preservar suas atividades, acrescentou o BC.

Anunciada na semana passada, a liquidação do conglomerado e a prisão de Daniel Vorcaro, seu fundador, marcam o fim de uma série de polêmicas envolvendo a instituição. O banco já operava com risco de falência devido ao alto custo de captação e à exposição a investimentos considerados arriscados, com juros acima da média do mercado.

Tentativas de venda frustradas

Tentativas de venda, como a proposta do Banco de Brasília (BRB), não avançaram devido a questionamentos de órgãos de controle, falta de transparência, pressões políticas e investigações envolvendo o Master. Na véspera da liquidação, a holding Fictor e um consórcio de investidores dos Emirados Árabes Unidos ofereceram um aporte de R$ 3 bilhões e a compra das ações de Vorcaro, excluindo Will Bank e Master Investimentos.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária seguiu todo o “procedimento legal demandado”, identificando as irregularidades e comunicando-as à Polícia Federal e ao Ministério Público, responsáveis pelas investigações.

Ataques cibernéticos em foco

O BC também alertou para os riscos de ataques cibernéticos, destacando a crescente dependência de serviços de terceiros e o uso de APIs sem a devida avaliação de riscos e monitoramento operacional. O Comitê enfatizou a importância de desenvolver ecossistemas resilientes, com mecanismos de gestão de incidentes, crises e prevenção a fraudes.

A ata do Comef ressalta a necessidade de um monitoramento contínuo e aprimoramento dos sistemas de segurança para mitigar as ameaças cibernéticas no setor financeiro.