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19 de novembro de 2025

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Banqueiro do Banco Master é preso em Guarulhos

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O banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na segunda-feira (17). Imagens de câmeras de segurança registraram o momento da prisão.

Investigação e Prisões

Segundo a PF, Vorcaro estaria tentando deixar o país em um jatinho com destino a Malta, no Mediterrâneo. A defesa do empresário nega a fuga, afirmando que o destino final da viagem era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A prisão de Vorcaro ocorreu no terminal de avião executivo do aeroporto, por volta das 10h, por um policial à paisana. Ele é alvo de uma operação que investiga a venda de títulos de crédito falsos. A instituição financeira emitia CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com a promessa de retornos de até 40% acima da taxa básica de juros, o que, segundo a PF, era irreal. O esquema pode ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões.

A operação, denominada Compliance Zero, cumpriu sete mandados de prisão, incluindo o de Angelo Antônio Ribeiro da Silva, sócio do banco, que se apresentou à polícia em São Paulo. Outros quatro diretores também foram presos. Além disso, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

Liquidação e Negociações Frustradas

Após a prisão, Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo. A defesa nega que ele estivesse fugindo e afirma que a viagem para Dubai era para se encontrar com potenciais compradores do Banco Master. A audiência de custódia manteve a prisão, mesmo com os argumentos da defesa sobre o afastamento de Vorcaro da gestão e a apreensão do passaporte.

A prisão ocorreu poucas horas após o anúncio de que o consórcio liderado pela Fictor Holding Financeira pretendia comprar o Banco Master. No entanto, o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do banco e a indisponibilidade dos bens dos controladores e ex-administradores, interrompendo qualquer negociação em andamento. A proposta da Fictor incluía um aporte de R$ 3 bilhões.

Anteriormente, o Banco de Brasília (BRB) havia tentado adquirir o Banco Master, mas a operação foi barrada pelo BC em setembro, por não atender aos requisitos necessários de viabilidade econômico-financeira. O Cade já havia aprovado a operação em junho, e a Câmara Legislativa do Distrito Federal havia autorizado a compra.