Azul recebe aval do tribunal americano para plano de recuperação judicial e mira o fim do processo em 2026
A Azul Linhas Aéreas informou que o Tribunal dos Estados Unidos aprovou, em audiência nesta sexta-feira (12), o plano de reorganização da companhia, com a adesão de mais de 90% dos credores elegíveis. A aprovação abre caminho para a conclusão do processo de recuperação judicial já no início de 2026.
O plano de reorganização prevê a redução de mais de US$ 3 bilhões em dívidas, incluindo obrigações com arrendamentos, juros anuais e custos recorrentes com a frota. A companhia ressaltou que segue operando normalmente durante o processo do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA.
“Temos convicção de que concluiremos nossa transformação com uma frota e malha otimizadas, e com a solidez financeira para executar de maneira completa nosso plano de negócios, capturando as significativas oportunidades à frente”, destacou John Rodgerson, CEO da Azul, em nota.
A Azul reafirmou seu compromisso em manter a qualidade dos serviços em sua rede de mais de 130 destinos e em contribuir para o crescimento econômico do Brasil. A companhia também anunciou a suspensão, a partir de abril de 2026, dos voos entre Campinas (SP) e Paris, como parte de um plano de otimização de malha.
Segundo a Azul, a decisão de suspender a rota para Paris foi “cuidadosamente avaliada para garantir a sustentabilidade da operação e o foco em rotas de maior potencial, demanda e retorno financeiro”. A empresa enfatiza que a suspensão faz parte de um esforço para otimizar a malha aérea e concentrar recursos em mercados mais rentáveis.
A Azul tem buscado reestruturar suas finanças e operações para superar os desafios impostos pela pandemia e pela crise econômica. A aprovação do plano de reorganização nos Estados Unidos representa um passo importante para a recuperação da companhia e para a retomada do crescimento sustentável.
A empresa continua a trabalhar na implementação das medidas previstas no plano, incluindo a renegociação de contratos, a otimização da frota e a busca por novas oportunidades de receita.
Com informações do G1











