18 de outubro de 2024

Azul Linhas Aéreas anuncia mudanças na malha aérea de Rondônia

A partir do dia 29 de outubro, a Azul Linhas Aéreas promoverá uma reestruturação significativa em sua malha aérea no estado de Rondônia. A notícia traz uma reviravolta para os viajantes da região, com a substituição dos voos de Porto Velho para Cuiabá e Manaus por uma nova e direta ligação com Belo Horizonte.

Segundo informações da empresa, a partir do próximo mês, a Azul operará sete voos semanais entre o aeroporto Governador Jorge Teixeira e o aeroporto internacional de Belo Horizonte, em Confins, Minas Gerais. Essa mudança visa oferecer uma alternativa ágil e conveniente para os passageiros da região.

Os voos entre Rondônia e Minas Gerais ocorrerão nas segundas, terças, quartas, quintas, sábados e domingos, com partida às 1h55. Haverá também uma rota inversa, decolando da capital mineira às 22h05 e chegando a Porto Velho às 01h05. O tempo de viagem estimado entre as duas cidades será de 3 horas e 35 minutos, utilizando aeronaves Airbus A320 NEO, com capacidade para até 165 passageiros.

Opções

Além disso, a partir de 16 de novembro, a Azul oferecerá um voo diurno e direto de Porto Velho a Confins, com saída às 16h20 e chegada às 20h55, ampliando as opções para os viajantes.

Juntamente com essa reformulação, a Azul anunciou a manutenção de apenas dois voos semanais de Cuiabá para Cacoal, Vilhena e Ji-Paraná, demonstrando seu compromisso contínuo com a conectividade na região.

No entanto, é importante ressaltar que, a partir do próximo mês de novembro, duas rotas da Azul serão descontinuadas: Porto Velho-Cuiabá e Porto Velho-Manaus. A medida foi tomada em julho deste ano, em resposta a um elevado número de ações judiciais. Em um período de 18 meses, a Azul Linhas Aéreas enfrentou cerca de 15 mil processos judiciais em Rondônia.

Vitória

Desse total, apenas 7% resultaram em vitória para os autores das ações, enquanto 10% foram julgados improcedentes. Em 35% dos casos, o judiciário aprovou acordos entre as partes envolvidas. A empresa destacou que a cultura de excessiva judicialização implica em custos elevados nos processos, o que afeta diretamente os valores das passagens aéreas.