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23 de dezembro de 2025

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Azeite de açaí é produzido no Pará com tecnologia inovadora

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Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém, desenvolveram um azeite extraído da polpa do açaí, utilizando uma tecnologia limpa e inovadora. A iniciativa, apoiada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, garante um produto de alta pureza, sem solventes químicos e preservando os nutrientes da fruta.

Rico em ácidos graxos saudáveis, o azeite de açaí é benéfico para o coração e ajuda a controlar o colesterol. Além disso, possui uma alta concentração de antioxidantes – cerca de 33 vezes mais do que a uva –.

O azeite pode ser usado na culinária, principalmente em saladas e preparações frias, mas também tem potencial para a indústria cosmética, sendo um ingrediente promissor para shampoos, cremes, hidratantes e sabonetes.

Valorizando a bioeconomia amazônica

O projeto também contribui para reduzir o desperdício na produção de açaí. Atualmente, cerca de 83% do fruto é descartado após a extração da polpa. Com a produção do azeite, esse resíduo ganha valor, gerando renda e fortalecendo a economia local.

“O azeite de açaí é um exemplo de como a ciência pode agregar valor à biodiversidade da Amazônia. Usamos uma tecnologia inovadora que resulta em um produto de alta qualidade, com grande potencial gastronômico e cosmético. Além de promover a saúde, essa iniciativa contribui para a sustentabilidade da cadeia do açaí e impulsiona a bioeconomia da região. Agora, queremos viabilizar a chegada do produto ao mercado e ampliar seus benefícios para a Amazônia”, explica o professor Raul Costa, coordenador do Laboratório de Tecnologia Supercrítica (Labtecs).

Assim como o azeite de oliva, o azeite de açaí é classificado como virgem ou extra virgem, dependendo de sua acidez e pureza. A produção é regulamentada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A tecnologia utilizada no processo é a extração supercrítica com dióxido de carbono, que combina as características de um gás e um líquido, permitindo uma extração eficiente sem o uso de substâncias tóxicas. Essa técnica é usada em diversas indústrias, incluindo a alimentícia, cosmética e farmacêutica, e é conhecida por preservar as propriedades nutricionais dos alimentos e reduzir o impacto ambiental.

PCT Guamá: um polo de inovação

O Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, localizado em Belém, é uma iniciativa do Governo do Pará, em parceria com a UFPA e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). É o primeiro parque tecnológico da região Norte e atua como um centro de pesquisa aplicada, empreendedorismo e sustentabilidade. Atualmente, abriga mais de 90 empresas, 17 laboratórios, mais de 400 pesquisadores e possui 44 patentes.

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