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21 de outubro de 2025

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Azeite: 22 marcas proibidas por fraude e irregularidades

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Vinte e duas marcas de azeite foram alvo de proibição total ou parcial pelo governo federal em 2025, após ações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As medidas foram tomadas devido a irregularidades como fraude, origem desconhecida, CNPJ suspenso e condições de higiene inadequadas.

Tanto o Mapa quanto a Anvisa mantêm listas de marcas e lotes vetados para consumo, algumas marcas aparecendo em ambas as relações. A proibição mais recente é do azeite Ouro Negro, vetado em 20 de outubro, após ser desclassificado pelo Mapa e apreendido pela Anvisa. A empresa responsável pela importação, Intralogística Distribuidora Concept Ltda, tem CNPJ suspenso na Receita Federal.

Motivos das Proibições

Problemas com o CNPJ das empresas são um dos motivos mais comuns para a proibição. Em outros casos, o Mapa constatou que os produtos representavam risco à saúde. Desde o início de 2024, o governo federal já proibiu lotes e marcas de azeite em mais de 70 ocasiões. Entre os motivos listados estão:

  • Importação e distribuição por empresas sem CNPJ no Brasil
  • Adulteração/falsificação
  • Presença de óleos vegetais no produto
  • Não atendimento às exigências sanitárias
  • Não atendimento a padrões de rotulagem
  • Falta de licenciamento
  • Incerteza sobre origem ou composição

Marcas Proibidas em 2025

Confira a lista das marcas que tiveram a venda proibida ou lotes vetados em 2025:

  • Azapa – fevereiro
  • Doma – fevereiro
  • Alonso – maio
  • Quintas D’Oliveira – maio
  • Almazara – maio
  • Escarpas das Oliveiras – maio
  • La Ventosa – maio
  • Grego Santorini – maio
  • San Martín – junho
  • Castelo de Viana – junho
  • Terrasa – junho
  • Casa do Azeite – junho
  • Terra de Olivos – junho
  • Alcobaça – junho
  • Villa Glória – junho
  • Santa Lucía – junho
  • Campo Ourique – junho
  • Málaga – junho
  • Serrano – junho
  • Vale dos Vinhedos – julho
  • Los Nobles – setembro
  • Ouro Negro – outubro

Oito marcas aparecem tanto na lista do Mapa quanto da Anvisa: Cordilheira, Serrano, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini e La Ventosa. No caso da marca Alonso, o Mapa esclareceu que existem duas marcas com esse nome, de empresas diferentes. A proibida é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., de origem desconhecida.

Como se Proteger

O Ministério da Agricultura sugere desconfiar de preços muito baixos e evitar a compra de azeite a granel. É importante verificar se a marca já teve sua venda proibida ou foi identificada como falsificada.

Para verificar se um produto é falsificado, consulte a ferramenta da Anvisa: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/produtos-para-saude/produtos-falsificados

Para verificar o registro da empresa no Ministério da Agricultura, acesse o Cadastro Geral de Classificação (CGC): https://www.gov.br/agricultura/pt-br/acesso-a-informacao/cadastro-geral-de-classificacao-cgc