O Atlas Solar do Amapá foi premiado como ‘Boa Prática Nacional’ na segunda-feira (22), durante a abertura do Congresso Brasileiro de Minas e Energia 2025, em Brasília. A premiação, concedida pela FGV Energia, reconhece a iniciativa como um incentivo importante à produção de energia renovável no estado.
Lançado em agosto de 2024, o Atlas é um material detalhado, com 76 páginas, que reúne dados precisos sobre o potencial de geração de energia solar no Amapá. O desenvolvimento do projeto foi impulsionado pelos apagões elétricos que afetaram a região em 2020, evidenciando a necessidade de diversificar as fontes de energia e aumentar a segurança do abastecimento.
O projeto é fruto de uma colaboração entre o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com apoio financeiro através de emenda parlamentar do senador Davi Alcolumbre (União Progressista), idealizador da iniciativa.
Wandenberg Pitaluga, presidente da Agência Amapá de Desenvolvimento Econômico, ressalta que o Atlas oferece soluções para os desafios de abastecimento elétrico e destaca o potencial único do Amapá na geração de energia limpa. “O Amapá tem capacidade para superar até as maiores usinas fotovoltaicas da China, graças à sua localização”, afirmou Pitaluga.
Durante o lançamento, foram instaladas estações de medição solar em Santana, Laranjal do Jari, Porto Grande, Ilha de Maracá, Jipioca e Tartarugalzinho. Os dados coletados são atualizados em tempo real e estão disponíveis na plataforma online do projeto, permitindo que investidores e pesquisadores acessem informações precisas e atualizadas.
Destaques do Atlas:
O secretário de Mineração do Amapá, Mamede Barbosa, enfatiza a localização estratégica do estado para atrair investimentos em energia solar. “O Amapá tem mais potencial solar do que a Alemanha. E já avançamos na transição energética: hoje, 100% da energia consumida no estado vem de fontes renováveis”, destacou Barbosa.
Com base nos dados do Atlas, a expectativa é que o Amapá se torne um polo de implantação de parques eólicos na Margem Equatorial Brasileira, impulsionando o desenvolvimento econômico e a geração de empregos na região.
Com informações de artigo de Mariana Ferreira, da Rede Amazônica AP











