As cartas se embaralham de novo no cenário da corrida ao governo de Rondônia

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As cartas se embaralham de novo no cenário da corrida ao governo de Rondônia

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O cenário estava praticamente definido para o pleito deste ano em Rondônia. Acontece que desde a última segunda-feira, dia 5, muita coisa aconteceu e as cartas já marcadas tiveram que ser alisadas e colocadas novamente no baralho. E dá-lhe embaralhar.

O governador Confúcio Moura estava com a mala e a cuia prontinhas para deixar o governo e começar uma campanha rumo ao Senado Federal. Mas, não mais que de repente, uma nuvem negra se abateu sobre o telhado de pouquíssimas telhas do chefe do Executivo de Rondônia, que decidiu abandonar seus planos e manter-se no governo do Estado.

Rédeas

Isso trouxe consequências para o vice-governador, Daniel Pereira, que já estava pronto para tomar as rédeas do governo. Estava tudo alinhado com Confúcio, que havia deixado na agenda de Daniel a maioria dos compromissos do governo. Daniel Pereira, que entrou na dobrada com Confúcio apenas no segundo mandato, sabia que os dois bons governos de Confúcio cairiam como uma luva como aval de sua candidatura ao governo do Estado.

Com a desistência de Confúcio, a situação ambaralhou para Daniel Pereira. No entanto, Maurão de Carvalho, o presidente da Assembleia, viu as nuvens escuras se dissipando e permitindo que ele pudesse retomar sua condição de candidato natural do MDB ao governo do Estado. O senador Valdir Raupp também gostou do resultado da dança de cadeiras de segunda-feira. A reeleição ao senado, sem um medalhão como Confúcio para ficar embolando o meio de campo é algo que ajuda a deixar a campanha mais light.

Tranquilidade

E por falar em campanha light, para o senador Acir Gurgacz é mais ou menos nisso que parece estar se transformando a sua provável candidatura ao governo do Estado. Com tranquilidade, na semana passada, o senador reafirmou que vai ser candidato. No ecossistema político de Rondônia o que fala é que Gurgacz está com uma posição confortável: pode chegar ao governo ou pode passar mais quatro anos no Senado. Vai depender apenas do eleitor.